Árvore de Natal Ecológica é inaugurada no Centro de Criatividade

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult), através do Centro de Criatividade, promoveu pelo sexto ano consecutivo a tradicional Árvore de Natal Ecológica. Feita de aproximadamente seis mil garrafas pet e com quase 12 metros de altura, a árvore, localizada na área externa do Centro – um dos pontos mais altos de Aracaju -, foi acesa pela primeira vez na noite de sexta-feira, 14.

“A ideia não é só montar uma árvore de Natal, mas, também, estabelecer uma relação muito forte entre a educação ambiental e a cultura. A árvore é uma culminância disso tudo. Trabalhamos durante o ano todo com escolas, encontros, palestras. Queremos, acima de tudo, despertar a consciência e o comportamento ambiental”, explica Isaac Galvão, diretor do Centro.

O artista plástico Adriano Sotero, responsável pelo design da árvore, acredita que a reação do público na inauguração foi a melhor possível. “É um grande prazer ver que as pessoas estão admirando esse tipo de arte, feita com produtos que poderiam estar em locais inadequados, poluindo o meio ambiente. Estamos trazendo a expressão do Natal através desses materiais”, conta.

O casal Maria e Herbert Linhares, que mora na comunidade do bairro Getúlio Vargas, onde fica o Centro, afirma que sempre que pode, comparece às inaugurações da árvore. “Já não é a primeira vez que eu venho e sempre acho a árvore muito bonita”, afirma Maria. A bioquímica Eliziane Carvalho, que levou o filho ao evento, também adorou a árvore. “Achei linda, diferente e bastante criativa”, explica.

A árvore fica em exibição no Centro de Criatividade até seis de janeiro, data em que se encerra o ciclo natalino. Ela é acesa automaticamente por volta das 18h e pode ser visitada todos os dias até as 22h.

O evento

A noite também marcou o encerramento das oficinas que são oferecidas gratuitamente peça Secult no Centro de Criatividade. Apresentações de flauta, canto e coral, percussão e violão animaram a noite, além de um grupo de reisado parafolclórico, o Mestre Euclides, das crianças da Escola Municipal Santa Rita de Cássia. Houve também uma feira de artesanato, em que os aprendizes puderam vender sua arte.

A artesã Zeza conta que aprendeu a fazer bonecas de pano, de toalha, papel higiênico e muitas outras coisas no curso que frequenta no Centro. Para ela, a oportunidade de poder expor seu trabalho nesse evento é muito produtiva. “É muito bom e importante para o nosso bairro. Nós aprendemos, vendemos e ganhamos nosso dinheirinho”, declarou.

Para o professor de flauta e percussão, Edimar Santos, é um motivo de orgulho ver seus alunos se apresentarem na frente do público. “É muito gratificante. Algumas crianças começaram do zero, sem a menor noção de música, e é muito legal ver o progresso delas”, esclareceu.