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Se você soubesse de um caso real ou desconfiasse que uma criança está sendo vítima de violência sexual, saberia como agir para ajudá-la? Em Sergipe, uma Rede de Enfrentamento à Violência Sexual está sendo aperfeiçoada a cada dia para atender de forma integral às vítimas e um novo passo para isso deverá vai ser dado com a criação de uma versão online do Sistema de Aviso Legal por Violência, Maus Tratos ou Exploração Contra a Criança e o Adolescente, o SALVE.

A mudança visa ajudar a resolver um problema antigo: a falta de acompanhamento integral destas vítimas, o que gera a interrupção no seu ciclo de atendimento e recuperação. A meta é que todos os integrantes da Rede de Enfrentamento – Saúde, Segurança, Educação, Assistência Social, Justiça e Ministério Público – consigam manter a vigilância sobre cada caso e acompanhar a evolução da assistência oferecida não só às crianças e adolescentes, mas também às suas famílias.

Faça o download da cartilha da Rede de Enfretamento à Violência Sexual em Sergipe.

A criação deste sistema foi discutida numa reunião no início da tarde desta quinta-feira, 22, entre a secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino; a promotora do MP, Mírian Teresa, coordenadora do Centro de Apoio à Infância e Adolescência; a secretária de Educação de Aracaju, Josevanda Franco; e técnicos da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides): psicóloga do Núcleo de Projetos Intersetoriais (Nupis), Jaqueline Caldeira, a diretora de Assistência Social, Sônia Lima, e a assistente de Gabinete, Joyce Peixoto.

O sistema funciona atualmente com um formulário disponível online, mas que precisa ser impresso e preenchido à mão, o que dificulta o trabalho. “Nosso desafio hoje não é tão grande na área de notificações porque temos o disque-denúncia estadual 181 e também o nacional, 100. O mais difícil é acompanhar os casos sem que o atendimento pare no meio. É preciso que as vítimas sejam acompanhadas em todas as fases e o SALVE online será fundamental para isso e para que todos os integrantes da rede saibam em que situação está o andamento de cada caso”, explicou a secretária Eliane Aquino.

Para a promotora Mírian Teresa, a tarefa de evitar a revitimização das crianças e adolescentes também pode ser facilitada com o SALVE online. “Vamos precisar estruturar equipes para cuidar do sistema e dar a ele a agilidade e funcionamento necessários, discutindo a melhor maneira de criar o banco de dados e gerenciá-lo”, declarou.

Os parceiros MP, Governo e Prefeitura de Aracaju irão buscar apoio da Academia para formatar um edital de licitação para contratar a confecção do sistema e há a possibilidade de fazer isso com o apoio financeiro do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). “Podemos ser pioneiros nesta iniciativa e criar condições de aperfeiçoar o SALVE em todo o país”, destacou Josevanda Franco, secretária de Educação de Aracaju.

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