Saúde reforça atendimento na área azul do Huse

Desde o dia primeiro de novembro, o atendimento na área azul do Huse foi reforçado e está sob gestão médica da Fundação Hospitalar de Saúde. A mudança traz melhorias no atendimento na área que é a porta de entrada do hospital e que antes era gerenciada por uma empresa terceirizada.

“Antes trabalhávamos com 1 ou 2 médicos por turno nesta área. Agora, estamos mantendo em média 3 e até 4 médicos. Contratamos 16 novos profissionais de forma a dar mais agilidade ao atendimento, mas precisamos deixar claro que o Huse é de alta complexidade e precisa ser destinado a casos de urgência e emergência. Não adianta reforçarmos o atendimento na porta de entrada se aumentar a demanda por casos clínicos e ambulatoriais”, afirma David Oliveira, diretor operacional da Fundação Hospitalar de Saúde.

Além da melhoria na agilidade do atendimento, a mudança otimiza ainda recursos.

“Hoje, com menos recursos, conseguimos manter um número maior de profissionais no atendimento, o que representa mais qualidade. Além disso, estamos conseguindo uma maior rotatividade nos leitos. Estamos fazendo mais com menos, que é o nosso grande desafio. São ações estratégicas que melhoram a assistência ao usuário, além de outras que já estão sendo viabilizadas, inclusive relacionadas às cirurgias ortopédicas, sem falar nas que já estão sendo executadas, como o próprio mutirão de cirurgias e o avanço nas escalas dos hospitais do interior”, explica o secretário estadual da Saúde, Silvio Santos.

Rotatividade de leitos

Para o diretor técnico do Huse, Augusto Cesar Esmeraldo, a mudança na área azul deu mais fôlego à porta de entrada do hospital que recebe, diariamente, cerca de 400 pacientes.

“Com mais médicos atuando na área azul, há uma maior rotatividade de leitos. O setor que antes ficava com cerca de 90 pacientes, hoje, segundo o próprio monitoramento diário da superintendência do Hospital, gira em torno de 45. Além da maior agilidade por conta do maior número de médicos, muitos casos, estamos encaminhando para o Hospital de Lagarto. O de Itabaiana tem avançado também. Com o serviço de ultrassonografia de domingo a domingo, por exemplo, menos casos são transferidos aqui para o Huse”, conclui o diretor técnico.