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A Secretaria Estadual da Saúde (SES) por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), iniciou na manhã desta segunda-feira, 29, a Oficina de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância Neonatal (Aidipi- neonatal), na Escola Técnica em Saúde do SUS (Etsus/SE). A ação segue até quarta-feira, 31, e pretende capacitar cerca de 40 profissionais da Atenção Básica vinculados à assistência de pré- natal e cuidado com os recém-nascidos.

“Precisamos capacitar a rede básica de saúde para que os profissionais reconheçam os sinais de risco durante o parto e possam encaminhar os casos aos hospitais de referência”, disse a superintendente da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Carline Rabelo.

A oficina será acompanhada pelos consultores do Ministério da Saúde (MS), que vieram ao Estado certificar os tutores oficiais e fazer uma análise da estratégia em Sergipe.

“No Estado há apoiadores preparados. Eles estão capacitados e são capazes de formar novos facilitadores. Esses tutores terão certificação nacional”, explica a coordenadora nacional  da estratégia Aidipi, Rejane Cavalcante

“Essa certificação tem o objetivo de descentralizar a ação do MS para que os estados tenham autonomia para capacitar os profissionais da atenção Básica e ressaltar a importância desse cuidado”, reforçou a responsável técnica da estratégia no MS, Jussara Pereira.

Para a participante do curso, a enfermeira de Lagarto, Adriana Nery, que será certificada como tutora, a ação possibilita um novo olhar sobre a prática profissional. “Desde que fui capacitada, pude perceber a mudança no olhar sobre o recém-nascido. Toda maternidade tem crianças que nascem em situação de risco. Por isso, é preciso ter esse olhar diferenciado para perceber as possíveis complicações e fazer os encaminhamentos corretos”, destacou.

Estratégia Aidipi/neonatal

A estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância Neonatal (Aidipi- neonatal) é uma linha de atenção integrada que tem por objetivo reduzir a incidência e o agravamento de doenças que atingem os recém nascidos e diminuir a ocorrência de sequelas ou complicações que podem afetar a saúde da criança. Essa ação é uma das estratégias para a redução da mortalidade infantil no contexto da Rede Cegonha, que permite aos profissionais de saúde detectar e classificar precocemente as principais doenças e fatores de risco que afetam crianças de zero a dois meses de idade.

Em 2010, o Ministério da Saúde capacitou 510 profissionais de saúde da região Nordeste e Amazônia Legal, que atuarão como facilitadores no processo de multiplicação da estratégia em seus estados. 

“Em Sergipe, foram capacitados 30 tutores em 2010 e outros 20 em 2011. Atualmente, estamos capacitando mais 15 profissionais”, finalizou a gestora da linha de cuidado de saúde da criança e adolescente da SES, Márcia Estela Lopes.

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