Seides apoia curso de preparação de professores para educação física inclusiva
Nesta quinta-feira, 19, no Colégio Estadual João Alves Filho, aconteceu o curso teórico de Educação Física e Esportes Adaptados para Pessoas com Deficiência Visual. A professora Ms. Sílvia Helena Piantino Silveira, estimulou a participação de professores de educação física na inclusão das pessoas com deficiência visual tanto no esporte, quanto nas atividades diárias.
No segundo dia das oficinas da 1ª Clínica de Arbitragem e Treinamento Goaball para Deficientes Visuais, a professora explicou, que antes da preparação para o esporte, as pessoas com deficiência, sobretudo estudantes de ensino médio e superior, devem estar prontos para exercer a sua liberdade de ir e vir. “Isto é mais importante que o esporte, mais importante que a educação física”, enfatizou.
Na palestra sobre orientação e mobilidade, a interação entre os professores e a palestrante mostrou a necessidade de incentivar os professores a se especializar na área de educação física inclusiva e buscar alunos que poderão participar de competições, como os Jogos da Primavera.
A professora de educação física Rosa Moura, mostrou que já existe participação de alunos sergipanos em campeonatos interestaduais e falou da importância de inseri-los nas atividades dos Jogos da Primavera como treino para outras competições. Há dois anos ela levou 29 atletas de natação e atletismo para a Paraolimpíada Escolar, realizada em São Paulo. “Todos voltaram com medalhas”, declarou.
Alessandra Sodré, professora do colégio da rede estadual Irmã Maria Clemência, no município de Capela, não teve na faculdade disciplina alguma que tratasse sobre o tema. Para ela o curso capacitará a atuação do professor no tratamento ao aluno com deficiência que chegará à escola. “Nos dias de hoje eu não tenho aluno com deficiência, mas a inclusão está crescendo e a gente tem que ter o conhecimento para receber o aluno e saber como lidar”, falou.
Expectativas
Segundo Aleanderson Augusto, presidente da Associação Sergipana de Esportes para Deficientes Visuais (Assedev), o objetivo da Associação é ter atletas sergipanos disputando campeonatos nacionais e internacionais. “É mostrar ao professor de educação física, ao deficiente visual que ele pode praticar um esporte. A única limitação que ele tem é a perda da visão. Mas ele pode ser um atleta de alto rendimento, de esportes em conjunto”, argumentou.
As expectativas da Clínica estão sendo alcançadas aos poucos. “O primeiro passo foi ontem na abertura, tivemos um bom público e os deficientes visuais se fizeram presentes. Os professores aderiram ao projeto”, disse. Ele espera que no futuro os educadores físicos ponham em prática o que aprenderam nas palestras e exercícios práticos.
Para Aleanderson a parceira com as Secretarias da Inclusão e Educação (Seed), e outros órgãos veio para mostrar à sociedade sergipana que o deficiente visual está preparado para os esportes adaptados.
O curso terá continuidade até esta sexta-feira, 20. No sábado, 21, e domingo, 22, a coordenadora nacional de arbitragem de goalball da Confederação Brasileira de Deporto para Deficientes Visuais (CBDV), professora Carla da Mata, aplicará aulas teóricas e práticas de arbitragem para o esporte.
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