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Trio pé-de-serra, apresentação das esperadas quadrilhas juninas e muita animação. Foi assim a primeira noite do Arraiá do Arranca Unha, festa tradicional que o Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O evento segue até dia 30 de junho.

Uma opção para quem quer fugir das multidões, o Arraiá tem uma história de 26 anos com a comunidade do bairro Getúlio Vargas e adjacências. São crianças, jovens, adultos e idosos que participam todos os anos da festa, que tem como principal característica o ambiente familiar.

“Aqui é muito organizado, tranquilo, meu filho pode aproveitar a festa dançando, o ambiente é muito familiar. Além do que é um incentivo às manifestações populares, é uma maneira de estimular e mostrar isso às próximas gerações”, comenta Ana Célia Barbosa, que foi pela primeira vez ao Arraiá.

As comidas tipicamente juninas também estavam presentes no Arranca Unha. Pamonha, milho cozido, arroz doce, mungunzá são apenas algumas das várias opções que estavam à disposição dos forrozeiros. Os comerciantes, que são em sua maioria da própria comunidade, comemoravam a oportunidade de renda em uma festa como o Arraiá.

“Além da gente se divertir com muita segurança, dá pra ganhar um bom dinheiro com as vendas. É o terceiro ano que eu participo como comerciante e pretendo voltar sempre pra cá. O Arraiá é um ótimo local para se trabalhar”, explica seu Geraldo dos Santos, que comercializava comidas e bebidas na “Barraca do Amor” montada no Centro.

O concurso

Até o final do mês mais de 30 quadrilhas passarão pelo palco do Centro de Criatividade. São quadrilheiros de todo o Estado responsáveis pelo maior espetáculo de cores e passos do ciclo junino.

Segundo Isaac Galvão, diretor do Centro, este ano a escolha das quadrilhas que realizariam a abertura e encerramento do concurso foi pensada de forma a homenagear o centenário de Luiz Gonzaga e ao mesmo tempo estimular as quadrilhas a montarem quadrilhas especiais para crianças e idosos.

“Começamos o concurso com a quadrilha mirim Rosa Dourada e encerraremos ele com uma quadrilha da terceira idade. Foi a maneira que pensamos de estimular os quadrilheiros a começarem desde cedo e continuarem até a melhor idade. É um estímulo à manutenção de nossa cultura”, explica Isaac.

Quem não pôde ir ao Arraiá na noite deste sábado terá até o final do mês de junho para apreciar a cultura nordestina em movimento.

“O concurso e o Arraiá em geral são ótimas oportunidades de mostrar o fortalecimento da nossa história e nossa cultura. Este ano o concurso e a festa estão com um gostinho especial, afinal estamos no ano do centenário de nosso eterno Rei do Baião, Luiz Gonzaga, e nada mais justo do que fazer uma singela homenagem a ele”, finaliza Isaac.

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