Déda e Jackson prestam suas últimas homenagens a Jonas Amaral
O governador Marcelo Déda e o vice-governador, Jackson Barreto, acompanharam, no final da tarde desta terça-feira, 5, o sepultamento do ex-deputado estadual pelo extinto partido MDB (Movimento Democrático Brasileiro), Jonas da Silva Amaral Neto. Falecido na manhã de hoje, aos 65 anos, em decorrência de falência múltipla dos órgãos, o ex-deputado também era advogado e ex-vereador de Aracaju. O sepultamento ocorreu no cemitério Colina da Saudade.
Ao prestar suas últimas homenagens a Jonas Amaral, Marcelo Déda ressaltou a sua gratidão pelo legado e contribuição deixados pelo político falecido para a militância juvenil, liberdade, justiça e democracia. “A luta, o civismo, o senso de justiça social, a ideia de projeto nacional, de liberdade não são transmitidos de uma geração para outra pelo sangue, nem pelo DNA, são os exemplos das gerações anteriores que inspiram as gerações do presente a continuarem mantendo erguidas as bandeiras que jamais desaparecerão da história, da igualdade, da liberdade, da fraternidade e da justiça. O exemplo de homens, como Jonas, Jackson, Marcélio Bomfim, Wellington Mangueira, Bosco Rolemberg e tantos outros que me fez fazer política e militar pelos mesmos sonhos pelos quais eles militavam”, registrou o governador.
Emocionado pela perda do amigo, ex-colega de faculdade e companheiro político, Jackson Barreto, lembrou que na busca da reconquista da democracia, a doçura do coração de Jonas irradiava alegria por onde passava. “Este cidadão nos deu bandeira para sair pelas ruas de Aracaju em 1970, 1972 e 1974″, frisou o vice-governador, aproveitando para se despedir do velho amigo. “Vá em paz companheiro, vá em paz ‘negão’, você é e sempre será querido por todos nós”, despediu-se Jackson.
Já Déda fez questão de destacar o orgulho de ter dado o seu primeiro voto ao ex-deputado. “Eu tinha 14 anos em 1974, quando vi pela primeira vez, numa televisão em preto e branco, no programa do MDB, sentados numa cadeira, Jackson Barreto e Jonas Amaral, os dois de bigode. Após aquela campanha, cujo principal resultado foi a vitória das oposições unidas no MDB, fiz um compromisso comigo mesmo: de que um dia votaria naqueles dois ‘bigodudos’. Em 1978, com 18 anos, eu dei meu primeiro voto para deputado estadual para este homem a quem nós trazemos nosso adeus hoje”, afirmou.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Déda e Jackson prestam suas últimas homenagens a Jonas Amaral –