[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

No ano do centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, o Museu da Gente Sergipana, que é administrado pelo Instituto Banese, abriu espaço na noite da última quarta-feira, 23, para a realização de um seminário sobre a vida e a obra do Rei do Baião. O evento, que contou com uma palestra do professor e pesquisador José Augusto de Almeida, seguida de um debate com o professor de História Iran Barbosa, atraiu um grande público. Além do seminário, também foram realizadas no átrio do Museu uma exposição sobre a trajetória do Rei e uma apresentação da Orquestra Sanfônica do Estado.
 
Em Sergipe, a Lei 7.384, de autoria da deputada estadual Ana Lúcia, institui 2012 como o Ano Cultural Luiz Gonzaga. “Estamos dando o passo inicial para que este ano seja muito especial, para que nele possamos comemorar o centenário de Gonzagão, resgatar a sua memória e exaltar as suas contribuições, como músico e compositor, para a formação da nossa gente e da nossa cultura nordestina”, disse Ana Lúcia durante o evento.
 
A parlamentar lembrou também que o sanfoneiro sempre teve uma relação muito rica com Sergipe, onde sempre gostou de estar, principalmente na cidade de Propriá, onde existe até uma praça em sua homenagem.
 
Já o diretor de Programas e Projetos do Instituto Banese, Ézio Déda, referiu-se à obra de Luiz Gonzaga como um marco referencial de nossa cultura e identidade. “O legado de Luiz Gonzaga perpassa gerações por sua qualidade e veracidade. Ele estabeleceu novos parâmetros de musicalidade, ritmo e letras nas composições, cujas temáticas sempre estiveram voltadas para o cotidiano prosaico do nordestino. O Instituto Banese e o Museu da Gente Sergipana abrem espaço para registrar, fomentar, difundir e fortalecer a cultura nordestina e intercâmbio com outras manifestações”, acentuou.
 
Cultura e identidade
 
Para o palestrante, o professor e pesquisador José Augusto de Almeida, a obra de Luiz Gonzaga enriquece não só a música popular brasileira, mas toda a cultura nacional. “Não há hoje lugar neste país onde não se possa ver, ouvir e sentir a contribuição de Gonzaga. Sua música está em todo lugar e nela podemos encontrar todos os problemas sociais e as riquezas culturais do Nordeste. Não há tema da nossa região que não se encontre no cancioneiro de Gonzaga. Sua obra é inestimável. Além disso, ele figura como um dos cinco maiores compositores brasileiros reconhecidos internacionalmente, ao lado de Tom Jobim, Nelson Rosa, Pixinguinha e Ary Barroso”, ressaltou o professor.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.