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Em reunião da Mesa Permanente de Negociação do SUS, o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, apresentou aos sindicatos que representam as categorias da saúde em Sergipe qual o impacto que teria na folha de pagamento do Estado a proposta de aumento salarial feita pelos sindicalistas, a partir do enquadramento dos servidores da proposta de Plano de Cargos, Carreira e Vencimento (PCCV) apresentada pelos próprios trabalhadores.

No encontro, que ocorreu ontem à tarde na superintendência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Sergipe, em Aracaju, estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), das Fundações de Saúde – Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e Fundação de Saúde Parreiras Hortas (FSPH), e os sindicatos que representam os trabalhadores da Saúde. 
 
De acordo com os números apresentados por Antônio Carlos Guimarães, se realizado enquadramento, dentro da referência salarial proposta pelos trabalhadores, o impacto na folha de pagamento da SES e das Fundações de Saúde seria de 66,44%.  O gasto com a folha passaria de R$ 470 milhões/ano para mais de R$783 milhões/ano, sendo o orçamento da Saúde na ordem de R$ 792 milhões/ano.

O cálculo de enquadramento dos servidores no projeto dos próprios sindicalistas para o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV)  foi feito pelo consultor Álvaro Carvalho, técnico contratado da SES, a pedido dos trabalhadores, responsável pela construção da proposta do PCCV. Álvaro sugeriu que seja construída uma tabela. “Meu propósito é o de ajudar. Por isso, minha proposta é que devemos sentar o quanto antes com os representantes de cada categoria da mesa para construirmos juntos uma tabela”, disse Carvalho.

Por sugestão do secretário de Saúde, e em consenso com os integrantes da Mesa Permanente de Negociação do SUS, será apresentada uma nova proposta de enquadramento pela SES e Fundações. “Em 15 dias reapresentaremos esses números para vocês. A realidade salarial servirá como pressuposto. Temos que pensar num enquadramento criando a viabilidade dele, que não tem a possibilidade de ser implantado de imediato”, explicou Guimarães. 

Agilidade

Os sindicatos pedem agilidade na produção do PCCV. “O PCCV tem de ser construído e implantado ainda nesta gestão, diluindo o impacto na folha nos anos restantes até 2014”, disse José Menezes, vice-presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed) de Sergipe.

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