[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Texto: Katiane Menezes

Cuidado, atenção, acolhimento e interação com o usuário da saúde. Esses são alguns dos fatores indispensáveis ao profissional de enfermagem, que teve seu dia comemorado no último sábado, 12. Para celebrar a data, a categoria realizou nesta terça, 15, no Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), reflexões sobre o trabalho e a paixão pela profissão.

A enfermagem representa a maioria em qualquer instituição de saúde. No Centro de Oncologia não é diferente: dos 300 profissionais que trabalham na unidade, cerca de 80% são formados por profissionais da enfermagem. Com 30 anos de profissão, cinco deles dedicados à Oncologia, a coordenadora do Centro, Rute Andrade, destaca que o reconhecimento dos pacientes é o maior orgulho.

“É um grande desafio assumir qualquer cargo de gestão, principalmente na oncologia, pela complexidade e pela diversidade de profissionais. A enfermagem ainda busca espaços, mas estamos aos poucos conquistando-os. Temos muito o que comemorar. Aqui na oncologia, uma grande conquista é a ampliação do quadro de pessoal e as capacitações realizadas com eles. Nosso foco é o usuário, por isso temos o reconhecimento do paciente, que é nosso maior orgulho. Eles agradecem, ligam, formam um grande laço de amizade que o tempo não apaga”, declarou, emocionada.

O técnico de enfermagem Prisciliano Mayer é um profissional dedicado e apaixonado pelo que faz. Segundo ele, cuidar dos pacientes é uma grande troca de experiências. “Essa é uma data especial, acabo me envolvendo cada dia mais com a profissão, me aprimorando e passando atenção e acolhimento para os pacientes. A gente acaba aprendendo muito com eles, porque eles precisam de mim e eu deles. Sempre gostei de ajudar as pessoas, então sincronizei o meu trabalho para estar junto daqueles que mais precisam”, ressaltou.

Dia a dia

Há dois anos trabalhando na Radioterapia da Oncologia, a enfermeira Léa de Lucena lembra com satisfação a correria do dia a dia. “Em outros setores é puxado, o dia a dia é um corre-corre, mas temos muita atenção, cuidado com exames, leito de pacientes, medicação, entre outros serviços que prestamos. Tudo isso vale à pena. A retribuição do paciente e acompanhante é compensadora. São gestos simples que passam despercebidos pra gente, mas para o paciente vale muito, um olhar, um sorriso, uma orientação que a gente dá e uma conversa já é importante. Sou muito feliz aqui”, afirmou.

A técnica de enfermagem, Márcia Maria do Carmo trabalha há dois anos e meio na Oncologia. De acordo com ela, uma profissão árdua, mas gratificante. “Enfermagem é amor, é fazer o que você gosta, por isso estou aqui me dedicando a cada dia para os meus pacientes. Eles retribuem com muito carinho ao nosso trabalho. Esse momento de reflexão é importante para valorizar ainda mais o nosso trabalho”, explicou.

Para o enfermeiro Gilmar Batista, profissional há dez anos no Huse, há muito o que comemorar. “Cada conquista é uma comemoração, essa é uma reflexão da equipe de enfermagem, do gerenciamento de cuidado e das ações desenvolvidas aqui na unidade de valorização do profissional. Temos momentos que valem muito, um exemplo é o paciente que chega muito grave e debilitado e tem o seu quadro revertido, encontrá-lo bem na enfermaria é gratificante” disse.

De acordo com a técnica de enfermagem Fabiana Santos, são dois anos de trabalho dedicados ao amor à profissão. “Adoro o que faço e isso é muito importante para que o resultado seja positivo. Lembro de muitos momentos marcantes, principalmente a recuperação dos pacientes e o sorriso de cada um como forma de agradecimento”, lembrou emocionada.

Reconhecimento

Os pacientes também participaram da reflexão e reconheceram a eficiência e o trabalho dos profissionais de enfermagem do Centro de Oncologia. O motorista Raimundo Alves, 54, descobriu há um ano que tem um câncer de próstata e, durante esse tempo, faz tratamento na Quimioterapia da unidade. “Os enfermeiros são nota dez, tratam a gente com carinho e muita paciência. Não tenho o que reclamar. Se não fosse esse hospital, não sei o que seria de nós. Aqui temos um tratamento de primeira e um acolhimento que nos fortalece a continuar lutando pela vida”, comentou.

Para o funcionário público Luiz Antônio Neto, 49, o sentimento de bom acolhimento foi o mesmo. Em tratamento contra um câncer no intestino grosso há cinco meses, ele destaca a atenção e o cuidado dos profissionais com os pacientes. “Sou muito bem assistido, as profissionais são competentes e simpáticos com a gente. Só tenho a agradecer esse cuidado e essa atenção oferecidos aqui”, enfatizou.

Dia da Enfermagem

Doze de maio é consagrado à Enfermagem, ao Enfermeiro e também ao Dia Mundial da Enfermeira. A profissão, hoje regularizada, nasceu voluntária, com as primeiras enfermeiras que ajudavam nos partos e cuidavam das vítimas de guerras.

A enfermagem como uma ocupação assalariada, que pode atender à necessidade de mão-de-obra nos hospitais, surgiu quando a italiana, filha de ingleses, Florence Naghtingale, criou uma Escola de Enfermagem em um hospital inglês, em 1859.

Dentre as enfermeiras voluntárias brasileiras destacou-se Ana Néri (1814-1880). Por socorros prestados durante a Guerra do Paraguai (1865-1870), ela passou a ser considerada Mãe dos Brasileiros e símbolo da enfermagem nacional.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.