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Sem pretender apresentar uma religião, mas deixando as mensagens cristãs entrar na unidade, a Unidade Socioeducativa Feminina (Unifem), da Fundação Renascer, tem permitido às socioeducandas mais esse apoio para enfrentar o período de privação de liberdade pelo ato infracional cometido. Esta quarta-feira, 18, foi um desses momentos, onde a presença de visitantes trouxe também boas palavras.

Atualmente a Unifem conta com quatro socioeducandas e além das irmãs evangélicas do Ministério de Evangelização Ide e Anunciai, uma irmã católica franciscana também esteve presente na comemoração que reuniu internas, familiares e equipe da unidade sob o tema da Páscoa. Segundo a diretora da unidade, Márcia Correia, a presença religiosa tem deixado a unidade mais tranquila.

“Hoje contamos com a representação de dois segmentos religiosos, evangélico e católico, para passar a diversidade religiosa”, explicou a diretora, informando que desde novembro de 2011, todos os domingos é dia de culto na unidade. O momento é proporcionado pelo Ministério de Evangelização, que tem feito trabalho semelhante nas delegacias e penitenciárias de Aracaju. “Não trazemos a bandeira de uma religião, mas a palavra, até porque, dentro do nosso ministério há praticantes de diferentes denominações”, explicou Paula Michele.

A Irmã Franciscana Vandete Santana, que também faz parte do conselho Estadual da Assistência Social, disse que gosta muito do trabalho com pessoas que estão no “cárcere”. Ela, que já é antiga conhecida da direção da unidade, também se faz presente sempre que convidada. Para as jovens da Unifem ela transmitiu: “aproveitem esse tempo de medida socioeducativa, porque querer é poder e vocês podem mudar de vida. Saiam como cidadãs de bem e sejam felizes”.

Para retribuir, as socioeducandas cantaram para os presentes num coral bastante entusiasmado. Após esse momento de Páscoa, os familiares juntamente com as internas foram reunidos para o ‘Grupo de Família’, atividade mensal que visa o fortalecimento dos laços familiares. A programação foi finalizada com o almoço servido na área externa a todos os presentes.

“No grupo nós trabalhamos questões relativas ao acompanhamento da família na medida socioeducativa, as relações humanas em temas que favoreçam o vínculo. Já falamos de temas como a comunicação, as drogas, entre outros assuntos da relação familiar/adolescente de modo a favorecer o retorno da adolescente à sociedade”, explicou o psicólogo da unidade Gutiere Lima.

Para a adolescente de 16 anos, que há quase 12 meses está cumprindo medida de semiliberdade, apesar de estar privada do direito de ir e vir, a unidade não é o pior que podia ter te acontecido. “Aqui fiz aula de informática, curso de serigrafia, eu estudo e ninguém me maltrata, não me bate nem me xinga. Por outro lado, quem é que quer ficar nesse lugar, sem poder sair. Eu conto a hora para chegar o final de semana e ir visitar minha dinda”, conta a jovem que é mãe de uma criança de 1 ano e 8 meses.

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