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Com uma área total de 21.910 km², o Estado de Sergipe possui exatos 25.626,24 hectares de área total de manguezal. Este foi o resultado do Levantamento Quantitativo do Manguezal de Sergipe, apresentado na manhã de hoje, 11, durante o I Seminário Temático do Levantamento Quantitativo do Manguezal de Sergipe. O evento, aberto pelo secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes, contou com a participação de estudiosos do Bioma, biólogos, professores, estudantes, servidores da Adema e da Semarh.

Segundo imagens do Rapideye, satélite utilizado para captação de imagens, o Estado de Sergipe possui quatro regiões onde estão localizados os manguezais. Somente 2911,07 hectares estão situados na região do Baixo São Francisco, mais 8.342,23 hectares de área de manguezal estão localizadas no Sul Sergipano, 13325,46 encontra-se na Grande Aracaju e 291,31 está localizada no Leste Sergipano.

Desenvolvido pela Administração Estadual do Meio Ambiente o projeto sobre o levantamento quantitativo do Manguezal do Estado traz revolucionárias vantagens para o órgão ambiental, e, sobretudo, para a população do Estado por seu conteúdo e, principalmente, por refletir na qualidade de vida da população.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente e presidente da Adema, Genival Nunes, o projeto da Adema saiu das imagens de um sonho velado há anos, desde que responde pela pasta, e torna-se uma realidade refletida para vários órgãos de áreas em comum. “Buscar ferramentas de gestão, a exemplo do uso da tecnologia a favor do Meio Ambiente, é trabalhar em comunhão com o desenvolvimento sustentável”, afirma.

“Quando pensamos em desenvolver uma ferramenta que pudesse nos mostrar quanto temos de mangue e onde eles estão localizados, se o bioma cresceu ou reduziu, pensamos, sobretudo, na condição de realizar melhorias no processo de licenciamento ambiental, a qual condição envolve melhoras significativas nos processos de monitoramento e da fiscalização dos biomas”, complementa o secretário Genival Nunes.

Ele enfatizou ainda que a partir da efetivação do projeto, a celeridade no processo de licenciamento será notória em função da agilidade das análises técnicas, já estudadas por imagens geradas via satélite. “Quando antes, a necessidade inicial do processo era de sair à campo para verificação de área solicitada para o licenciamento”,  explicou Genival.

Com participação na execução do projeto, a qual necessitou de procedimentos de licitação, o diretor Administrativo e Financeiro da Adema, Usiel Rios, disse que a iniciativa do projeto é um cumprimento de uma missão confiada. “O projeto requereu uma ação precisa na gestão ambiental com relação a preservação do bioma, e batalhamos para a sua concretização”, salientou Usiel.

O projeto necessitou dos serviços de consultoria da Empresa Santiago e Cintra. O gerente técnico da empresa, Paulo Henrique Amorim, e o de negócios, Leonardo Machado, apresentaram durante o seminário toda os aspectos de projeção e execução do programa desenvolvido e a ser usado pela equipe técnica da Adema, a qual treinada para  o uso do programa no período de uma semana.

“Desenvolvemos o Erdas Imagine. O programa traz um diferencial dos demais programas comuns utilizados, pois os estudos são realizados através da biomassa. Ele separa o que é vegetal do que não é vegetal. A identificação do que é mangue é feita através da clorofila das vegetações, descrita através de cores. Nele há uma específica apontada pelo programa para os mangues”, afirmou Paulo Amorim sobre a metodologia de aplicação do programa.

Segundo a coordenadora executiva do projeto, técnica ambiental da Adema, Mônica Correa, o treinamento para operação do Softwere facilitou a habilidade do programa.

“Por conta da elaboração do programa, facilitado pela banda de cores, podemos identificar os nossos manguezais e iniciar uma série de estudos e medidas de ação. O processo de identificação dos biomas pela clorofila parece algo simples de se pensar, entretanto, é um trabalho complexo e minucioso, exigindo a capacidade técnica do profissional. A perspectiva é que com os avanços do projeto, possamos trabalhar com o monitoramento efetivo dos mangues, condição associada à aquisição anual das imagens de satélite”, comenta Mônica.

Toda a parte de idealização do projeto, seus objetivos, expectativa e metodologia  foi apresentada pelo assessor  de Planejamento da Adema, Damião Melo.

Para encerrar a manhã de realização do seminário, os principais resultados alcançados na primeira fase do projeto, a qual trouxe à luz o resultado do Levantamento Quantitativo do Manguezal do Estado, foi um cenário apresentado pelo técnico ambiental da Adema, Bruno Barros.

Histórico

Observando a necessidade da proteção ao bioma Manguezal no Estado, a Diretoria Técnica da Adema (Ditec), propôs uma ação mais eficaz à presidência do órgão, a qual desenvolvimento do projeto foi acatado e já constava em dois Planos Plurianuais anteriores.

Encabeça o projeto Executivo a Diretoria Técnica da Adema (Ditec) e a Gerência de Avaliação de Impactos Ambientais (Geaia), a qual conta com a parceria da Diretoria Administrativa e Financeira (Diraf), tendo ainda como suporte os setores da Assessoria de Planejamento (Asplan), Procuradoria Jurídica (Projur) e da Gerência de Informática e Sistemas (Geis).

Segundo a diretora técnica da Adema, presente no Seminário, Marly Menezes. a felicidade pela concretização do projeto é imensa. “É um sonho que nascera pela necessidade de proteção aos manguezais e ainda, da melhor forma de monitorá-los e fiscalizá-los”, pontuou.

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