[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

O espetáculo ‘Mala sem alma’, resultado do primeiro semestre do curso de Formação de Atores, realizado pelo Sesc/Sergipe, será apresentado nesta sexta-feira, 16, e 21 de dezembro, em escolas da rede estadual. Neste sábado, 17, às 8h, no Centro de Qualificação de Pessoal da Secretaria de Estado da Educação (Seed), o grupo realiza uma apresentação especial para professores, pedagogos, diretores escolares e coordenadores pedagógicos.

O trabalho, que possui texto, concepção e direção de Ewertton Nunes, foi convidado para compor a programação do Programa de Capacitação a Distância para Gestores Escolares (Progestão), Seed, devido à relevância dos temas abordados no seu enredo: a violação de diretos fundamentais, violência sexual contra crianças e adolescentes, vulnerabilidade social e trabalho infantil.

“Mala sem alma coloca em cena assuntos de extrema relevância para a sociedade”, afirma Danival Falcão, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente e professor da rede pública estadual. Para ele, as temáticas do espetáculo dialogam com o objetivo do Progestão. “Trabalhamos a perspectiva da ação, reflexão, ação. Essa forma de apresentação lúdica leva todos a refletirem, e mais do que isso, a atuarem na proteção de crianças e adolescentes”.

A violência é, segundo Danival Falcão, uma barreira ao convívio democrático e, nessa perspectiva, os professores são chamados a cumprir o que diz o artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Desde 1990 o ECA diz que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos,  pessoas em desenvolvimento, às quais serão garantidos cuidados especiais, sem restrições a gênero, classe social e etnia. Devem, portanto, ter prioridade absoluta na proteção integral dos direitos fundamentais”, reforçou Falcão.

Ao ver o espetáculo Mala sem alma, em sua estreia no dia 14 de dezembro, e perceber o interesse do SESC em difundir essas temáticas recorrentes no cotidiano das sociedades, Danival Falcão não hesitou em convidar o trabalho para se somar às discussões com os gestores e professores.

Ele lembra a obrigação que a escola tem em notificar compulsoriamente qualquer violação de direitos, seja ela exploração, abuso sexual ou qualquer outra detectada no convívio escolar.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.