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Incentivar a comunicação científica em Sergipe, premiando trabalhos que contribuam para a popularização da ciência é o principal objetivo do Prêmio de Divulgação Científica, uma ação de difusão da ciência da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec/SE), vinculada à Secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia (Sedetec). A premiação aconteceu nesta quarta-feira, 7, no hotel Real Classic, na Orla de Atalaia, em Aracaju.

A terceira edição do Prêmio de Divulgação Científica contemplou doze vencedores, sendo nove pesquisadores, premiados por seus trabalhos científicos, e três jornalistas: Vitor Belém (TV Sergipe), Diógenes Souza (Portal Infonet) e Danielle Parfentieff (Revista Caros amigos). Além dos premiados, os veículos de comunicação também receberam menção honrosa pela veiculação.

Segundo o jornalista Diógenes Sousa, Sergipe tem muito a ser divulgado em produção científica. “Quase não se vê nos jornais e na televisão os resultados da produção científica do nosso Estado. Isso é, de certa forma, um atraso, justamente porque vivemos um momento ímpar no país, onde pipocam os investimentos em ciência e tecnologia”, alertou. A reportagem na categoria online do jornalista abordou a criação de um simulador de mama humana para exames de raio-x em mulheres que tem silicone.

O Prêmio de Divulgação conta a participação de profissionais da comunicação e também pesquisadores em atividades científicas. O pesquisador da UFS, Arie Fitzgerald Blank, procedente do Suriname, destaca a importância de premiar trabalhos científicos. “Ser reconhecido é muito importante para o pesquisador. Um estímulo, pois a pesquisa é para quem ama e requer dedicação de quem faz”. Além do seu trabalho, mais oito artigos científicos foram premiados.

“A principal dificuldade é fonte de informação. Certamente há muitas pesquisas importantes sendo desenvolvidas no Estado, mas que ainda precisam ser descobertas. E isso não depende apenas da iniciativa dos jornalistas, como também dos pesquisadores”, ressaltou o jornalista Vitor Belém, vencedor do Prêmio Fapitec/SE na categoria TV. O jornalista pontuou que é necessária uma interação entre pesquisadores e jornalistas para que a divulgação aconteça.

Além da publicação de reportagem científica em veículos de comunicação sergipanos, a vencedora na categoria impresso, Danielle Parfentieff, publicou reportagem sobre as catadoras de mangaba na revista Caros Amigos, uma das mais renomadas do Brasil. Ela ainda destacou a importância de se produzir jornalismo científico. “É preciso que se incentive os jornalistas a realizarem reportagens científicas e de importância social, além de dar mais espaço para estes temas, para assim, conseguirmos obter maior interesse do público”, frisou.

De acordo com a coordenadora de Programa de Comunicação Científica e Tecnológica, Sônia Fonseca, esta premiação é uma ação de popularização da ciência. “O prêmio é um incentivo a pesquisa e comunicação científica em Sergipe, estimulando não só pesquisadores como jornalistas e estudantes de comunicação”, afirmou.

A premiação abrange as seguintes categorias: pesquisador Fapitec/SE, jovem pesquisador, jovem inovador, jornalismo científico, em TV, Rádio, Internet e Impresso. Ao todo foram investido R$ 17 mil em prêmios distribuídos entre as categorias participantes.

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