[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

A Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) promoveu mais uma capacitação de atendimento à pacientes de vítimas de infarto. Desta vez, 80 médicos e enfermeiros do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) foram os participantes do curso, que aconteceu na última quinta, 1º, e sexta-feira, 2.

As aulas foram divididas entre teóricas e práticas. “É necessário que mesmo não tendo a formação em cardiologia, o médico que está numa urgência saiba como tratar um pessoa com infarto no miocárdio, já que é extremamente freqüente a chegada de emergência desses pacientes”, destacou o palestrante e coordenador do Samu Salvador, Ivan Paiva.

Conforme lembrou o coordenador, cada minuto é importante para a sobrevida do paciente. “Há estudos que mostram que cada minuto que atrasa, você tira do paciente em torno de 11 dias de perspectiva de vida. Por isso, é tão importante que o pessoal do Samu também seja capacitado. Se o paciente está longe da unidade de referencia, o médico socorrista já iniciará o tratamento dentro a viatura”, explicou Ivan.

Telemedicina

Hoje, as unidades gerenciadas pela FHS contam com o recurso da telemedicina. Este recurso permite que, através de exames enviados via internet, o médico receba em poucos o laudo se o paciente está sofrendo um infarto. Além disso, a FHS dispõe de medicação trombolítica que serve para desobstruir as artérias.

“A telemedicina é ferramenta para auxiliar os médicos não especialistas em cardiologia a tratar um infarto do miocárdio porque se dependêssemos apenas de cardiologistas não teríamos em número suficiente. No Brasil, são mais de 350 mil casos de infarto por ano”, destacou o palestrante e coordenador da Unidade Vascular (UVA) do Hospital Cirurgia, Fábio Serra.

Os laudos dos exames de eletrocardiograma feitos pela telemedicina também serão enviados para Unidade Vascular do Cirurgia. “Esta é uma unidade que tem porta regulada. Com o envio desses laudos, vamos otimizar o acesso do usuário que está com infarto agudo de miocárdio mais grave. Isso garante qualidade de vida ao paciente”, enfatizou  Jurema Viana, coordenadora de Gestão ao Cuidado da Rede da Fundação Hospitalar.

Segundo Fábio Serra, isso vai facilitar o atendimento do paciente quando ele chegar à UVA. “Facilita porque o médico que está na ponta vai poder discutir com o cardiologista que vai receber o paciente os procedimentos que serão adotados. Além disso, o cardiologista já estará ciente da gravidade do caso”.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.