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Durante a manhã desta quinta-feira, 17, socioeducandos do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam) – unidade da Fundação Renascer – realizaram exames supletivos. O método é destinado àqueles que não tiveram acesso aos estudos na idade própria, caso da grande maioria dos internos da unidade. Essa foi a última etapa do total de três que são realizadas anualmente, correspondendo às avaliações de português e matemática da educação básica.

Um total de 15 adolescentes participou das provas realizadas em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), que envia os exames e um fiscal para a sua aplicação. “A minha função aqui é coordenar a prova junto com a equipe da unidade, aplicar os exames, fiscalizar os candidatos e tirar dúvidas”, contou o fiscal Diego Mesquita.

De acordo com a coordenadora pedagógica da unidade, Clara Arlinda, a alternativa de continuação nos estudos sempre é oportunizada aos adolescentes internos e os resultados têm sido muito flexíveis. “Já tivemos adolescentes que concluíram todo o ensino menor da educação básica durante o período em que estiveram cumprindo medida. E mesmo para aqueles que não alcançam a média do supletivo, é importante oferecer o exame para chamar a atenção deles para a conclusão dos estudos”, explica a coordenadora. Os socioeducandos são inscritos em todas as disciplinas, exceto língua estrangeira.

Escolarização

Durante o ano os socioeducandos do Cenam participam de 100 dias letivos do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). São 20 semanas, com início em agosto e término no final de dezembro. Depois de uma pausa de férias em janeiro, retorna em fevereiro. “Aqui na unidade eles têm aulas com um conteúdo condizente para quem saiu da escola e voltou a estudar, é acessível, mas eles apresentam muita dificuldade de aprendizado”, explica a coordenadora.

Apesar dos obstáculos, a equipe técnica e pedagógica da unidade considera importante a aplicação da prova e nas três etapas do Supletivo. “Eles têm interesse em participar da prova porque existe uma ansiedade muito grande para concluir os estudos, pois já têm idade avançada para as séries em que interromperam sua escolarização e não se adaptam a uma sala de aula com meninos de idade inferior”, conta Clara Arlinda.

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