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Foi em agosto de 1926, no governo de Graccho Cardoso, que Sergipe viu o prédio do Colégio Atheneu Dom Pedro II, também conhecido como antigo Atheneuzinho, transformar-se no principal centro de formação educacional do Estado em meados do século passado. Tombado pelo Governo do Estado em janeiro de 1985, o edifício reencontra sua matriz ao abrigar o Museu da Gente Sergipana. Na manhã deste sábado, 22, o governador Marcelo Déda visitou as obras de restauração do monumento, previsto para ser entregue no fim de novembro.

“Esta é uma importante realização do Governo do Estado e do Banco do Estadod e Sergipe (Banese). Aqui, no Atheneuzinho, funcionará o maior esforço que um Governo já fez para preservar a cultura e a história sergipana. O Museu da Gente Sergipana é um museu da sergipanidade. Foi a forma que o Banese encontrou para celebrar seus 50 anos de existência, deixando marcado na história a contribuição que as culturas popular e erudita de Sergipe ofereceram ao Brasil. Nossa meta é entregar esse importante equipamento cultural em novembro próximo”, declarou Déda.

Estrutura

Com investimento estadual de R$22 milhões, o Museu é o projeto âncora do Instituto Banese e irá expor o acervo do patrimônio cultural, material e imaterial do estado de Sergipe, através de instalações em multimídia interativa e exposições itinerantes. Sua estrutura é composta por um auditório com capacidade para 100 pessoas; estacionamento; café; loja; foyer; átrium cultural; túnel com projeção 360°, que exibirá imagens de biomas e belezas naturais de Sergipe; espaço gastronômico; laboratório de artes e galerias com personalidades do Estado.

“Teremos um museu que não é convencional. Iremos usar a melhor tecnologia aplicada à museologia. Aqui, a cultura sergipana será a matéria-prima e a tecnologia será a ferramenta para mostrar essa cultura aos nossos visitantes. Várias ferramentas tecnológicas serão utilizadas para ressaltar a história do povo sergipano, sua culinária, seu folclore, sua literatura, sua presença ativa na vida do Brasil. É um monumento ao povo do estado de Sergipe”, reforçou Marcelo Déda.

A antiga sede do Atheneuzinho combinará arte, tecnologia e interatividade para remontar a identidade sergipana. Literatura de cordel, brincadeiras populares, artesanato, fatos históricos, pratos típicos, vestimentas folclóricas, atividades econômicas, vegetação, entre outras mostras que cimentam a história de um povo estarão expostos no Museu. No segundo andar do prédio, por exemplo, pequenos barcos percorrerão um túnel com projeção 360° das belezas naturais de Sergipe. Em outra sala, os visitantes poderão explorar a culinária sergipana movimentando imagens de alimentos típicos em uma tela interativa.

Presente aos sergipanos

O presidente do Banese, Saumíneo Nascimento, explicou que a obra faz parte das comemorações dos 50 anos do banco. “A obra será um presente do Banese para a sociedade sergipana, nas comemorações dos 50 anos da instituição. Este será um dos principais locais de apreciação de cultura da nossa terra. Teremos um projeto educativo para formação de equipes multidisciplinares que trabalhem a educação patrimonial em escolas públicas”, revelou. Conforme a assessoria do Banese, o espaço funcionará de terça a domingo, entre 10h e 18h, e a entrada será gratuita.

O Museu da Gente Sergipana é mais um investimento do Governo na promoção e resgate do patrimônio histórico e cultural.  No decorrer da gestão Marcelo Déda, já foram investidos mais de R$ 30 milhões em obras que reacendem a sergipanidade. São recursos que contemplam capital, interior, escolas, museus, igrejas, praças, calçadões. A exemplo da recuperação de uma área de 3.231 m² no município de Laranjeiras, cuja arquitetura remete à metade do século 19. A estrutura composta pelo Trapiche Santo Antônio, o sobrado 117, o prédio da antiga Exatoria, o casarão 159, a ruína ao lado do Casarão 159 e a ruína em Frente ao Mercado, localizada no centro histórico da cidade, abriga um novo campus da Universidade Federal de Sergipe.

Presente à visita, a secretária de Estado de Cultura, Eloísa Galdino, destacou a função social desses investimentos. “O Governo do Estado tem tido uma preocupação muito grande na preservação do patrimônio e na mudança na forma de tratamento desse patrimônio. Faz parte da política nacional de cultura a questão do uso que se deve fazer dos patrimônios históricos presentes nas cidades e o Governo tem demonstrado isso nas cidades de Laranjeiras e São Cristóvão e com o patrimônio de outras cidades. Aqui em Aracaju, temos dois exemplos que marcam a gestão Marcelo Déda. Uma é a restauração do Palácio Museu Olímpio Campos e o uso que se tem hoje como uma unidade de cultura e de turismo. E, agora, o Museu da Gente Sergipana, que é um marco para a região Nordeste e para o país”, destacou.

Os secretários de Estado de Comunicação Social, Carlos Cauê; da Fazenda, João Andrade; de Planejamento Orçamento e Gestão, Oliveira Júnior também acompanharam a vistoria às obras do Museu.

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