[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Orgulho e saudade foram os sentimentos externados durante a missa de sétimo dia de falecimento do senhor Manoel Celestino Chagas, pai do governador Marcelo Déda, celebrada na noite dessa segunda-feira, 12, na Igreja de São José, em Aracaju. Manoel Celestino Chagas faleceu aos 86 anos, de causas naturais, na madrugada da última terça-feira, 6.

Familiares, amigos e diversas autoridades políticas acompanharam a cerimônia como o vice-governador Jackson Barreto; os secretários de Estado da Fazenda, João Andrade; da Casa Civil, Jorge Alberto; da Comunicação, Carlos Cauê; da Infraestrutura, Valmor Berbosa; do Planejamento, Orçamento e Gestão, Oliveira Júnior; da Agricultura, José Sobral; do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Genival Nunes; o prefeito da capital, Edvaldo Nogueira; o senador Antônio Carlos Valadares; o deputado federal Valadares Filho; os deputados estaduais Zé Franco, Ana Lúcia e João Daniel; o presidente do Banese, Saumíneo Nascimento; o vereador de Aracaju, Emmanuel Nascimento, e o ex-governador de Sergipe, João Alves Filho.

O arcebispo de Aracaju, Dom Palmeira Lessa, celebrou a missa e exaltou, em seu sermão, a fé cristã e a ressurreição. “Perdemos um ente querido, no modo de dizer humano. Mas ganhamos por cumprir nosso caminho junto a Deus”, acalentou.
 
Emocionado, o governador Marcelo Déda leu uma mensagem ao final da celebração. “Manoel Celestino era bom e simples. Vivia para a sua família, com a força dos simples, aquele amor puro e exato, sem salamaleques refinados, nem frases de bom português. Amou sem palavras bonitas, pois preferiu os gestos eternos da dedicação plena e da entrega absoluta aos seres amados. Homem de poucas posses, percebeu com iluminada inteligência que o tesouro que podia legar-lhes seria a educação. Em sua casa, nunca faltou comida, remédio, roupa decente, nem livros para os estudos. Às vezes faltava a casa, mas no imóvel do Posto Fiscal em que morava e trabalhava ou na casa do sogro em que se hospedava, as suas crianças levantavam cedo para cumprir as obrigações escolares”, recordou.

Ao encerrar suas palavras, o governador pontuou que Manoel Chagas partiu sem testemunhar algo inédito na história da democracia: ter um filho presidindo o poder Executivo e outro o Judiciário estadual, já que o desembargador Cláudio Déda irá presidir o Tribunal de Justiça no próximo ano.

“Resolveu partir sem testemunhar algo inédito na história de Sergipe e raríssimo na história da República brasileira. Dois dos três poderes do Estado, o Judiciário e o Executivo, terão filhos de seu Manoel à sua frente. Prova inconteste do valor inestimável da democracia e da educação. Será também mais uma vitória dele e de Zilda, fruto da formação que ofereceram aos filhos. Ficamos aqui com saudade daquele ar maroto com o qual ele nos olhava, lembrando de sua sinceridade que não conhecia eufemismos. Ele nos deixou, mas será recebido por Deus, não temos dúvidas. Afinal, ele foi um homem bom e viveu ornado pela simplicidade que nós, ofuscados pela vaidade e escravos do que é fugaz, já nos esquecemos”, concluiu Déda.

Vida

De origem humilde, nascido em Paripiranga, na Bahia, filho de um casal de camponeses, Manoel Celestino  exerceu a função de fiscal de tributos do Fisco estadual em Simão Dias, onde construiu família com Zilda Déda, 85. O casal teve cinco filhos: Cláudio, Selma, Maria do Carmo, Maria Aparecida e Marcelo Déda.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.