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Prestar atendimento e informação sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de pessoas vítimas de intoxicação e envenenamento é o objetivo do Centro de Informação e Investigação Toxicológica (Ciatox). O serviço, que funciona 24 horas em um anexo do bloco administrativo do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), atua com uma equipe multidisciplinar formada por médico, biólogo, médico veterinário, enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem.

De acordo com o coordenador do Centro, Josué Rodrigues do Rego, o Ciatox oferece ainda respaldo técnico às equipes de saúde que atuam nas redes pública e particular de todo o Estado. “Em ocorrências de intoxicação ou envenenamento, alguns profissionais de saúde precisam da nossa orientação para fazer o atendimento correto. Por exemplo, no caso de picada de cobra, existem soros específicos para cada tratamento. É preciso ainda classificar a gravidade e obedecer ao protocolo da Associação Brasileira de Toxicologia”, explica o coordenador.
 
Orientações

O Centro registra atendimentos diretos a esses profissionais de saúde e à população em geral, que procura o Ciatox em busca de orientação. “A qualquer hora do dia a população pode acionar os nossos serviços pelo 0800 722 6001 [ligação gratuita] para darmos informações corretas sobre os primeiros passos em caso de intoxicação”, diz. Além do 0800, o Ciatox disponibiliza os telefones (79) 3259-3645 e (79) 3216-2677.

Os principais casos registrados são as intoxicações provocadas por produtos tóxicos, animais peçonhentos – como cobra, aranha e escorpião – e plantas venenosas. Uma das médicas que trabalha no Ciatox, Júlia Márcia Cardoso, conta que em todo o Brasil só existem 35 Centros prestando esse tipo de serviço.

“Para funcionar em uma cidade, o Centro deve ser um serviço público, ter uma equipe multidisciplinar, funcionar 24 horas e ter um banco de dados completo para orientação de quem necessita do serviço. O próximo passo é trabalhar com suspeitas e confirmação de intoxicações, apoio ao diagnóstico e terapêutico adequado. Quando ocorrer o acidente, é preciso buscar a informação correta o mais rápido possível para evitar que o quadro seja agravado”, detalha.

Júlia explica ainda que as pessoas costumam confundir intoxicação e envenenamento. “A intoxicação é uma manifestação clínica causada pela interação com substâncias clínicas. Já o envenenamento é causado por toxinas naturais de plantas e animais peçonhentos”, define.

Números

Em 2009, o Ciatox registrou 5341 casos de intoxicação em Sergipe. O maior número foi das chamadas drogas de abuso – como o álcool e o tabaco, com 2726 casos. Já os medicamentos ficaram em segundo lugar, com 857 casos. Em seguida, apareceram os agrotóxicos, os domissanitários, produtos de limpeza normalmente ingeridos por crianças; os animais peçonhentos, produtos químicos industriais, entre outros.

Em 2010, o quadro se manteve praticamente estável, com 5274 casos, sendo os maiores números de drogas de abuso (2678), medicamentos (826), animais peçonhentos – escorpiões (544) e alimentos (321). Já em 2011, até junho, já foram registrados 2225 casos, novamente liderados pelas drogas de abuso (964), medicamentos (396) e animais peçonhentos – escorpiões (320).

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