Convite à Imprensa – Plano Estadual de Eliminação da Sífilis Congênita
Nesta sexta-feira, 15, será lançado o Plano Estadual de Eliminação da Sífilis Congênita. O lançamento será feito pelo secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, e acontecerá no Centro de Convenções de Sergipe, às 8h30. O evento reunirá coordenadores de Saúde da Família e de Vigilância Epidemiológica, além dos secretários de Saúde de todos os 75 municípios de Sergipe.
A doença
A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenir-se contra a sífilis.
A sífilis congênita transmitida de mãe para filho na gestação tem tratamento e pode causar, se não for cuidada, má-formação do feto, retardo mental, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Para incentivar o teste que detecta a sífilis durante o pré-natal, a diretoria de Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES) vai lançar o Plano Estadual de Eliminação da Sífilis Congênita.
De acordo com dados da SES, somente até maio cerca de 90 casos foram notificados e as consequências para o feto são de graves sequelas. O ideal é captar a gestante no momento em que for realizar o seu pré-natal, e com isso, ser feito o teste rápido. Caso o diagnóstico de sífilis seja positivo, a pessoa deve ser tratada com três doses de penicilina injetável. Mas isso não é o bastante. É necessário que o parceiro também seja cuidado, pois se estiver infectado e se a mulher tiver novamente relações sexuais com ele, voltará a ter a doença.
Plano
O Plano Estadual de Eliminação da Sífilis Congênita agrega os seguintes aspectos: aumento da capacidade de diagnósticos das equipes – com treinamentos e capacitações; aumento da capacidade de velocidade dos laboratórios, com uma campanha de comunicação que permita que as mulheres grávidas tenham consciência do direito aos exames, teste rápido de sífilis e tratamento, e que sensibilize os homens sobre a importância do tratamento deles como forma de não contaminar seus filhos também, durante a gravidez.
A criação de um canal de comunicação da área de Vigilância Epidemiológica que permita controlar os índices de sífilis no Estado, com a implantação de uma linha telefônica centralizada na SES, para verificar os casos e a confirmação da doença, e informar se o tratamento foi efetuado corretamente e se atingiu o índice satisfatório também faz parte do Plano Estadual de Eliminação da Sífilis.
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