Apresentação do grupo de dança Educarte emociona universitários
Ao se depararem com o auditório da Pio X superlotado, os meninos e meninas entreolharam-se. Timidamente foram dados os primeiros passos da coreografia, em ritmo afro-contemporâneo. A primeira foi “Virtude”, que retrata a resistência de um povo e que enaltece a sobrevivência de uma nação. Largos sorrisos começaram a surgir dos bailarinos mirins diante da aprovação do público – os aplausos. Passos cronometrados e coordenados pela bailarina Júlia Ban, servidora da Fundat e que acompanha os menores desde a implantação do projeto. Na percussão, o destaque foi para o professor Alberto, também integrante da fundação. Na coordenação do projeto, a pedagoga Clara Rita Oliveira Sobral.
Animado com a receptividade da platéia, o grupo esquentou a apresentação com a coreografia “Liberdade”, significando a liberdade de um povo, configurando-se no despertar através da arte; na descoberta de um eixo de transformação. O público foi ao delírio com “Fonte da vida”, coreografia que exalta a natureza como um bem comum – a fonte da vida. Por último, a petizada dançou o maculelê.
Histórico
O projeto Educarte foi iniado há cerca de um ano. Técnicos, professores e pedagogos da Fundat, desenvolvem diariamente atividades com 60 crianças do Loteamento Senhor do Bomfim, local onde funciona a sede provisória. Pintura, artesanato, reciclagem de papel, dança, teatro e capoeira são algumas das oficinas oferecidas às crianças na faixa etária entre os 7 e 14 anos.
O presidente da Fundat, Antônio Carlos Mota, afirmou que a proposta é desenvolver um trabalho de sensibilização, resgatando sempre a auto-estima. “São atividades educativas e preventivas, sem descartar também o lazer e a reflexão”, comentou, acrescentando que para a Fundat, é motivo de orgulho e satisfação observar crianças e adolescentes envolvidos com a arte e longe das ruas.
Para fazer parte do Educarte, os menores têm que estar cursando o ensino fundamental e, no horário oposto ao da escola, participam do projeto. Outro requisito exigido é que tenham freqüência regular na unidade em que estudam e que obtenham boas notas. “Criança tem que estar na escola e não perambulando pelas ruas. Nós da fundação estamos dando a nossa parcela de contribuição. Estamos fazendo a nossa parte diante das nossas limitações”, esclareceu Mota.[/vc_column_text][/vc_column]
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- Apresentação do grupo de dança Educarte emociona universitários – Foto: Edinah Mary Agência Aracaju de Notícias