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O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), substituiu na tarde desta quinta-feira, 7, as cestas de alimentos que foram entregues às famílias do Movimento Organizado de Trabalhadores Urbanos (Motu), alojadas nos galpões do bairro Siqueira Campos.

A entrega inicial aconteceu na quarta-feira, 6. Na ocasião, os técnicos do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da Seides, responsáveis por averiguar a qualidade dos alimentos fornecidos, observaram que o charque e o arroz, apesar de estarem dentro da validade, apresentavam estado de conservação duvidoso.
 
“Assim que detectamos o problema, entramos em contato com o fornecedor das cestas e solicitamos a substituição dos produtos. Imediatamente a nossa solicitação foi atendida, e hoje estamos realizando a entrega das novas cestas”, explicou Jamille Costa, nutricionista da Seides.
 
O total de 176 cestas foram substituídas, sendo 136 unidades no galpão da rua Amapá e 40 na rua Espírito Santo. O Departamento Jurídico da Seides vai notificar oficialmente a empresa fornecedora dos produtos quanto à falha no cumprimento de suas obrigações, de acordo com o que determina a Lei 8.666/93.
 
O advogado da empresa “O Mercadão”, Wendell Tavares, destacou que a solicitação para a substituição dos produtos foi atendida imediatamente e a empresa vai notificar a indústria responsável pela fabricação dos alimentos. “A empresa foi fiscalizada há pouco mais de 15 dias pela Vigilância Sanitária e os produtos não apresentaram nenhum problema. Os alimentos entregues às famílias estavam dentro do prazo de validade, por isso vamos entrar em contato com as fábricas para notificar o acontecido”, disse.
 
Reconhecimento

O dirigente estadual do Motu, Silvaney de Jesus, reconheceu o empenho do Estado em substituir as cestas. “O problema está resolvido. Quando abrimos as embalagens e verificamos o estado dos produtos, as técnicas da Seides logo entraram em contato com os responsáveis pelo fornecimento. Felizmente o problema foi resolvido a contento”.

A moradora do galpão da rua Amapá, Janete Santos, disse estar satisfeita com a agilidade na troca dos alimentos. “O Governo foi muito ágil, descobrimos o problema ontem e, em menos de 24 horas, as cestas foram substituídas”, comentou.

Auxílio moradia

A Seides e a direção do Motu firmaram, no dia 13 de maio, o acordo para a oferta do auxílio moradia às famílias do movimento no valor de até R$ 300. O auxílio será pago através da Lei de Ações Emergenciais, aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Marcelo Déda. Na próxima semana, deverá ser publicado o decreto que fixa o valor dos aluguéis que serão custeados pelo Estado e no próximo dia 21 haverá uma reunião no Ministério Público Estadual (MPE) para definir os últimos detalhes e agendar a data para início dos pagamentos e retirada das famílias dos galpões.

As famílias do Motu sob a proteção social do Estado permanecerão morando em casas alugadas até que o Governo finalize as obras do Residencial 1ª de Maio, que será construído em Nossa Senhora do Socorro com recursos da ordem de mais de R$ 10 milhões.

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