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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) estiveram reunidos, no final da manhã desta sexta-feira, 17, na sede do Ministério Público Estadual (MPE) com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sintasa), José Augusto Couto, e do Sindicato 192, Arnaldo Severino Chagas Júnior, que representam os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu 192 Sergipe).

O objetivo da audiência emergencial convocada pela promotora dos Direitos à Saúde do MPE, Euza Missano, que levou o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, o diretor geral da FHS, Emanuel Messias, e técnicos da SES e FHS até a sala de audiência da promotoria, foi evitar uma possível paralisação, a exemplo de greves, dos servidores representados pelos respectivos sindicatos presentes na audiência, programada para a próxima segunda-feira, 20.

De acordo com a promotora dos Direitos à Saúde do MPE a intenção de evitar a paralisação dos servidores é não deixar a população sem assistência nos principais equipamentos e serviços de urgências do Estado, o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e Samu 192 Sergipe. “Se vocês promoverem uma paralisação, quem será prejudicada será a população usuária dos serviços. Peço que façam suas mobilizações, que são um direito de vocês, sem provocar a desassistência aos pacientes”, solicitou Euza Missano.

O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, informou a promotora Euza Missano que tem feito reuniões semanais com os representantes dos sindicatos dos trabalhadores da Saúde no intuito de negociar o acordo coletivo e construir um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCV) para a categoria.

“Já fizemos oito reuniões entre Secretaria de Estado da Saúde, as três Fundações Estatais de Saúde para construirmos, junto com os sindicatos, uma proposta para o futuro. Temos perspectivas de construir esse futuro com melhores condições salariais e de trabalho. O PCCV hoje diz respeito a uma grande aspiração dos trabalhadores e está instituída uma comissão, através de uma portaria, representada por ambas as partes para que a gente possa, num prazo de no máximo dois meses, formatar uma proposta e apresentar ao nível central do Governo do Estado”, disse Guimarães.                
 
Já o presidente do Sintasa informou, durante a audiência, que a mobilização que está sendo programada não tem a intenção de prejudicar os usuários dos serviços. “Nossa mobilização será na próxima segunda-feira, na frente do Huse, e é pacífica. Nenhum servidor sairá da sua unidade de trabalho para não deixar os pacientes sem assistência”, disse José Augusto Couto.  

De acordo com o representante do Sindicato 192, Arnaldo Severino Chagas Júnior, o movimento que será realizado pelos trabalhadores do Samu 192 Sergipe, também não prejudicarão a população. “Queremos somente chamar a atenção da população para a nossa causa salarial, apesar de estarmos esperançoso que com a construção do PCCV nossas condições de trabalho mudem para melhor e as iniqüidades sejam extintas, por isso não vamos parar os serviços.”, disse o representante do Sindicato 192.

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