Secretário avalia Oficina de Atenção Oncológica de SE
O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, em conjunto com o secretário adjunto, Jorge Viana, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e do Instituto Nacional do Câncer (INCA), realizou reunião para avaliar os resultados da Oficina de Atenção Oncológica de Sergipe.
A Oficina de Alinhamento Conceitual da Política de Atenção Oncológica de Sergipe , que ocorreu na última terça-feira, 14, no auditório do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em parceria com o INCA, teve como objetivo central discutir a assistência e os cuidados da rede de atenção oncológica no Estado que tem de ser adotada para aperfeiçoá-la. O evento de discussão sobre a linha de cuidado e prevenção do câncer também foi um preparativo para que o assunto seja levado para discussão em um seminário no segundo semestre.
Integração
De acordo com a técnica da divisão de apoio da rede de atenção oncológica do INCA, Mônica de Assis, Sergipe mostra uma preocupação em melhorar e aperfeiçoar a rede de cuidado já existente, que parte da Atenção Básica até o cuidado com os pacientes na alta complexidade – o tratamento no hospital.
“A SES mostra um esforço de diagnóstico da sua rede de cuidado, dos seus principais desafios em diferentes áreas que fazem interface para esta área oncológica. Algumas áreas têm mais avanços e outras menos, mas o que nos foi mostrado é o aprofundamento da articulação com diversos parceiros e mais integração da rede”, disse a técnica do INCA.
Rede Assistencial
Já o secretário de Estado da Saúde avalia que a assistência ao paciente começa antes da chegada do paciente a uma Clínica de Saúde da Família, e vai até a chegada a um centro de alta complexidade, que é o tratamento em hospitais especializados. “O cuidado oncológico começa lá, no nível de atenção à saúde, chamado de promoção, onde são estimulados hábitos saudáveis de vida de forma educativa. Depois, são estimuladas ações na atenção básica, com os exames preventivos, por exemplo, nas mulheres, o exame de lâmina que tem de entrar nas rotinas das Clínicas de Saúde da Família. O terceiro passo é quando o paciente chega à atenção especializada com consultas a profissionais especializados e exames mais complexos. Por último, o paciente vai até o hospital para realizar procedimentos de radioterapia e quimioterapia, como também cirurgias”, explicou Antônio Carlos Guimarães.
O gestor da pasta da Saúde do Governo do Estado ainda ressaltou que é necessário que haja um primeiro diagnóstico do profissional que está perto da população. “Os profissionais da Atenção Básica estão próximos da população e têm que estar atentos para os diversos tipos de câncer. É ali no contato frequente com os pacientes que provavelmente seja mais fácil buscar o diagnóstico. Essa vinda dos técnicos do INCA serviu para uma reflexão nossa no sentido de organizar melhor nossa rede, pactuando compromissos, prazos e responsabilidades para impactarmos de maneira positiva no diagnóstico precoce do câncer”, concluiu.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Secretário avalia Oficina de Atenção Oncológica de SE – Foto: Fabiana Costa/SES