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Representantes do Instituto Nacional de Câncer (Inca) participaram nesta terça-feira, 14, da Oficina de Alinhamento Conceitual da Política de Atenção Oncológica de Sergipe. O evento, realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), aconteceu no auditório do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e também contou com as presenças do secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, do secretário adjunto, Jorge Viana, do diretor geral da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Emanuel Messias, do superintendente do Huse, Francisco Claro, além de médicos, gerentes da oncologia, enfermeiros e demais profissionais de saúde.

O objetivo do evento foi discutir o modelo de assistência e os cuidados da rede de atenção oncológica no Estado. Outro assunto debatido foi a preparação do seminário que acontecerá no segundo semestre deste ano. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, esse é mais um grande passo para as diretrizes da política oncologica. “É oportuno discutir essa questão da oncologia. Nós temos potencial para isso. Temos uma riqueza enquanto ideia, enquanto patrimônio já estruturado e enquanto potencial dos nossos técnicos”, destacou.

O secretário falou ainda que a vinda dos representantes do Inca é uma grande oportunidade para antecipar os preparativos do seminário. “Pretendemos realizar no mês de agosto o nosso seminário e a partir daí poderemos ter as linhas mestras da política de atenção oncológica. Hoje, será possível começar a delinear aquilo que a gente considera imprescindível para uma organização do sistema do ponto de vista da atenção oncologica”, comentou.

Reorganização da rede

A palestra da técnica de gestão de rede do Inca, Zuleica Russo, destacou o que a política nacional de atenção oncológica traz de positivo para a reorganização da rede e sobre a questão dos três níveis de atenção estarem envolvidos e integrados ao paciente com câncer. Na ocasião, ela falou ainda sobre a situação atual do atendimento oncológico nas unidades hospitalares de alta complexidade em Sergipe.

Para Zuleica Russo, a iniciativa do secretário foi muito boa e demonstra a sua preocupação com todos os níveis da doença e com o fortalecimento da atenção básica. “Para essa reorganização acontecer em relação à linha de cuidados que é a atenção primária, nós não podemos pensar em tratar o doente com câncer direto no hospital. O paciente sente os primeiros sintomas em casa e ao lado do médico de saúde da família, na unidade que ele vai. Então, são nesses locais que a gente tem que estabelecer ações”, informou.

A técnica aproveitou a oportunidade para parabenizar o Estado por se comprometer em reorganizar a rede. “A Secretaria de Estado da Saúde está comprometida com isso e eu creio que vamos conseguir fazer uma rede que os outros locais ainda não pensaram. Isso é um passo muito grande que o estado de Sergipe dá ao pensar em reorganizar a rede de atenção oncológica, afirmou.

Debates

Durante os debates, representantes do Inca mostraram o modelo de cuidado da rede de atenção oncológica utilizado pelo instituto. O modelo posto em prática em Sergipe também foi apresentado e discutido sobre o que pode melhorar e o que pode ser otimizado.

Para a coordenadora da Oncologia do Huse, Rute Andrade, a preocupação da SES é muito pertinente. “A gente nivela a informação, vê o que é que a Atenção Básica e a secundária estão fazendo, como andam os exames, e consequentemente, a assistência. A gente discute toda oferta de serviço e está tentando construir um modelo de assistência, onde cada um vai cumprir seu papel e só quem vai sair ganhando é o paciente, porque ele vai ter agilidade, diagnóstico precoce, e não vai sobrecarregar nenhum serviço”, salientou.

A técnica da divisão de apoio da rede de atenção oncológica do Inca, Mônica de Assis, disse que essa oficina e o teor dos debates são importantes para alinhar conceitualmente quais são os princípios dessa construção com os grupos de trabalho. “A rede depende da articulação dos diferentes atores sociais, dos diferentes níveis de atenção dos serviços, da articulação do Estado com as secretarias municipais de saúde, e é um processo que vocês estão tentando fortalecer”, concluiu.

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