Estado e municípios articulam conferências de assistência social
O Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas), com o apoio da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), realiza nesta quarta-feira, 11, a primeira reunião com os representantes das 75 cidades sergipanas, além dos conselhos municipais de Assistência Social, para orientar e discutir as demandas de realização das Conferências Municipais de Assistência Social, cujo tema este ano é “Consolidar o Suas e Valorizar seus Trabalhadores”.
Para a secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino, as conferências municipal e estadual abrem espaços fundamentais de discussão sobre os avanços e desafios do sistema a partir da avaliação do atendimento a propostas anteriores e da formulação de novas reflexões a partir da Política Nacional de Assistência Social.
“Hoje, os governos Federal e de Sergipe estão trabalhando a política de Assistência Social em conjunto com outras áreas, de modo transversal, para fortalecer e garantir a inclusão cidadã. Não temos e não teremos mais a Seides trabalhando sozinha. É preciso que este ideal de integração esteja sempre nas mentes de todos os gestores municipais porque, apenas quando tratarmos nossos munícipes de forma integral, poderemos incluí-los de verdade”, frisou Eliane.
De acordo com a presidente do Ceas, Aída Santana, as Conferências de Assistência Social realizadas a cada dois anos são o instrumento de efetivação da participação popular. “É o momento onde representantes governamentais e da sociedade civil organizada exercitam o controle social na garantia dos direitos de cidadania”, disse.
As Conferências Municipais de Assistência Social acontecem de 2 de maio a 7 de agosto para os 75 municípios. Já a conferência Estadual será de 4 a 6 de outubro. “Nelas, iremos discutir a valorização do trabalho na assistência e, certamente, teremos muitas abordagens, reflexões e desafios para o trabalhador e para os usuários do sistema”, acredita Catarina Oliveira, membro do Ceas e representante da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Segundo a representante do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas), Débora Carina, a história do desenvolvimento social no Brasil deve muito à participação e luta popular. “É justamente nesses momentos das conferências que identificamos as necessidades para que a política de assistência seja concretizada. Se hoje os municípios têm Centros de Referência como os Cras e Creas, isso também é fruto de conferências anteriores”, avaliou.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Estado e municípios articulam conferências de assistência social – Orientações para a VIII Conferência Nacional de Assistência Social / Fotos: Edinah Mary/Seides