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As crianças Yure Machado, 6 anos, Luan Machado, 3 anos, Nicolas Gabriel, 2 anos, e Gean Crisley, 4 anos, tem uma coisa em comum: a Hemofilia – doença genética hereditária que não tem cura. Com a proposta de homenagear a luta de todas as pessoas que vivem com a doença, o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), realizou nesta sexta-feira, 15, uma vasta programação com café da manhã, , palestra, atividade arteterapeutica e distribuição de brindes.
 
O evento, que também marcou antecipadamente o Dia Internacional da Hemofilia, celebrado no dia 17 de abril, foi aberto pelo diretor geral da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), responsável pelo gerenciamento do Hemose, Roberto Gurgel. “Quero desejar as boas-vindas aos presentes e dizer que nossa equipe ambulatorial preparou esse dia de integração para todos vocês. Aproveitem”, disse.
 
Na ocasião, foi realizada uma palestra com o tema: “O que eu posso usufruir do meu hemocentro que não sei”. Através da participação de cada integrante da equipe interdisciplinar, os presentes receberam informações sobre as atividades relacionadas ao corpo, medicamentos, tratamentos, terapias e serviços oferecidos no hemocentro.
 
Satisfeita, Riquezia Machado de Paula Santana, mãe dos irmãos Yure e Luan, informou que quando descobriu a doença dos filhos, com seis meses, ficou assustada. “No início foi difícil, por causa dos cuidados que preciso tomar com eles. Mas saber da existência do serviço realizado no Hemose é um conforto”, disse, ao lembrar que um irmão morreu devido à falta de tratamento adequado.
 
A dona de casa Simone Santos Jesus Anjos, mãe de Gean, também conta que descobriu a doença do filho nos primeiros meses de vida. “Não sabia o que fazer, pois em minha família ninguém tem hemofilia. Graças a Deus, aqui no Hemose, ele recebe tratamento e o carinho da equipe”, afirmou.
 
Apesar da vigília com a hemofilia, há três décadas, Glauber da Costa, 31 anos, conta que leva uma vida normal. “As pessoas têm preconceito, pois maioria não conhece essa disfunção. Eu não vejo a hemofilia como uma doença”, afirma.
 
Homenagem
 
Como parte da programação do Dia Internacional da Hemofilia, as crianças assistidas no ambulatório do Hemose fizeram a doação de um mural composto de pinturas. Os trabalhos, confeccionados com o acompanhamento da arteterapeuta, Fátima Basto, integra uma das atividades desenvolvidas pelos portadores da doença genética. O quadro está fixado na parede da Sala de Coleta, como forma de homenagear o doador voluntário de sangue.
 
Serviços
 
Ainda durante o evento, a equipe interdisciplinar fez a apresentação do modelo da carteira, destinada ao portador de Hemofilia. O documento conterá informações específicas sobre o usuário, como por exemplo, o tratamento que utiliza. A iniciativa visa facilitar o acesso aos serviços, ofertados pelo poder público.

A equipe é composta por Kelly Karina Barreto e Fabíola Carvalho (fisioterapeutas), Sílvia Daniela (farmacêutica), Camilo Aguiar (dentista), Petruska Passos (psicóloga), Rozeli Dantas (assistente social) e Fátima Basto.

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