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“A importância da Semana da Água tem como objetivo chamar a população para refletir sobre a qualidade dos recursos hídricos aqui no Estado de Sergipe”. Foi o que afirmou o diretor-presidente do Instituto Tecnológico de Pesquisas de Sergipe (ITPS), o doutor José do Patrocínio, na palestra sobre Aspectos Qualitativos das Águas em Sergipe que aconteceu durante a manhã desta quinta-feira, 24, no auditório da Codise, dentro da programação do IV Encontro de Recursos Hídricos de Sergipe, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos.

A pesquisadora do ITPS, doutora Maria Nogueira Marques, também ministrou palestra. Segundo ela, a sua exposição serviu para avaliar a qualidade ambiental da água nas Bacias Hidrográficas do Estado de Sergipe, tendo como metodologia os pontos de coleta realizado em função dos corpos d’água e o uso da mesma, procurando contemplar as seis Bacias Hidrográficas bem como os oito territórios, divididos pela Secretaria de Planejamento, em função das atividades antrópicas do Estado.

Durante a palestra, a pesquisadora abordou sobre o Índice de Qualidade da Água (IQA-NSF-ANA), afirmando que, para o cálculo do IQA, são consideráveis variáveis de qualidade que indicam o lançamento de efluentes sanitários para o corpo d’água, fornecendo uma visão geral sobre as condições de qualidade das águas superficiais.

Já José do Patrocínio elencou alguns aspectos da qualidade da água e mencionou três características importantes para uma reflexão de como está o histórico dos rios em Sergipe, por meio da matéria orgânica, fósforo e os metais traço, que estão relacionados com atividades urbana e industrial.

O palestrante falou também sobre as fases da matéria orgânica, na qual se dividiu em duas origem: a pedogênica – originária da lixiviação do solo, resultante da decomposição de plantas superiores por bactérias e fungos – e a Aquogênica, formada na água essencialmente pela excreção e decomposição do plâncton e de bactérias aquáticas.

“As funções ecológicas e geoquímicas da matéria orgânica aquática representa um dos principais reservatórios de carbono na superfície da terra, exercendo uma influência direta na qualidade espectral da luz na coluna d’água e indireta na produção primária”, disse o diretor-presidente do ITPS.

O palestrante mencionou ainda os sedimentos aquáticos (fósforo e metais traço), enfatizando o fósforo em sedimentos do Açude Marcela no município de Itabaiana, onde destacou que o mesmo é frequentemente o nutriente limitante que controla a produtividade aquática.

Já pelo turno da tarde, a engenheira civil e assessora técnica do Departamento dos Esgotos Pluviais da Prefeitura de Porto Alegre, Daniela da Costa, ministrou a palestra sobre Planejamento na Drenagem Urbana, abordando o que está sendo feito na área de planejamento e de gestão da drenagem de urbanização na capital gaúcha, trazendo para Aracaju novos conceitos que são aplicados na drenagem em todo o mundo.

Todos os trabalhos foram coordenados pelo superintendente de Recursos Hídricos da Semarh, Ailton Rocha. Eles fazem parte da programação da Semana da Água, iniciada na última segunda-feira, 21, e que prosseguirá até o próximo dia 29 de março.

Participação

Para a técnica de Apoio a mobilização dos Comitês de Bacias Hidrográficas Estaduais, Maria de Fátima Campos, as palestras promovidas durante a Semana da Água são de extrema importância para a sociedade. “Esse momento possibilita aos profissionais envolvidos com as questões ambientais no Estado de Sergipe para uma reflexão sobre a situação dos recursos naturais, particularmente, os recursos hídricos no território sergipano. Ampliando os conhecimentos técnicos para a construção de novas idéias que irão contribuir para as ações e gestão das políticas públicas que tratem das questões ambientais e as de recursos hídricos”, disse.

“Como educadora na área de sensibilização de educação ambiental é muito importante participar de eventos como esse, sem contar que quanto mais bebemos dessa fonte mais conhecimento teremos, tendo como vantagem repassar tudo aquilo que aprendemos para os nossos alunos”, frisou a professora do Colégio Estadual Paulino Nascimento, Maria Angélica de Góis.

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