[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Com o objetivo de promover uma ação educativa voltada a discutir o caráter formativo dos conteúdos da Pré-História e obtendo um olhar diferenciado sobre a caatinga, alunos do Colégio Nossa Senhora da Piedade, do município de Lagarto, visitaram durante a manhã da última sexta-feira, dia 18, o Museu de Arqueologia de Xingó. Eles observaram a exposição ‘Um Olhar sobre a Caatinga’, realizada pela Secretaria do Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).

Os alunos, ao chegarem no Museu, foram recebidos pela orientadora pedagógica Ariana Marinho e os monitores Alain Rodrigue e Marleide do Carmo, que dividiram a turma e mostraram aos estudantes um pouco do passado como uma forma de compreender o presente em sua diversidade cultural e regional.

“As pessoas devem observar que a caatinga não é só seca e sofrimento como é apresentada na televisão e sim um dos biomas mais ricos encontrados no Brasil”, disse o monitor Alain Rodrigue.

Depois que foram divididas as turmas, o monitor Alain apresentou para os alunos a exposição da Semarh que tem por tema ‘Um olhar sobre a Caatinga’. A exposição visa registrar a diversidade das belezas cênicas da região, retirando a ideia da paisagem dominada por cactos e seca, abordando  o cenário cinzento do período da estiagem, com aspectos da vegetação espinhosa,  sem folhas, em que alguns animais resistentes dão lugar a uma transformação mágica e uma variedade de organismos em formas e cores singulares que modificam toda a paisagem logo após as primeiras chuvas de inverno.

“É valido destacar que a exposição retrata a beleza da região sertaneja, que sai do característico tom acinzentado da vegetação e mostra toda a exuberância, os encantos que essa biodiversidade local apresenta”, afirmou o secretário do Meio Ambiente, Genival Nunes.

Logo após, os estudantes visitaram a exposição de longa duração que foi iniciada pela apresentação da Arqueologia. Em seguida os monitores deram informações para os alunos acerca do povoamento da America, e da chegada do Homem Pré-Histórico a Xingó e das condições do ambiente que foram encontrados naquela época.

Os alunos observaram também objetos do cotidiano, como instrumentos de pedra lascada e polida, peças cerâmicas e vários esqueletos que ilustraram as práticas culturais e suas relações com a paisagem, permitindo assim, que os estudantes percebessem a dinâmica desses espaços em seus diferentes tempos.

“Essas exposições têm contribuído para a difusão do conhecimento arqueológico e antropológico, algumas vezes extrapolando o próprio espaço físico do museu, numa interação mais ampla com os diversos segmentos da sociedade, permitindo que o MAX continue construindo histórias e preservando memórias”, disse a coordenadora do MAX, Railda Nascimento.

Contribuição

“É importante a escola trazer os alunos para o MAX, para vivenciarem uma aula mais prática sobre a Pré-História sergipana, para poder então visualizar a evolução dos homens de Xingó e quais eram os seus costumes, como viviam em seu cotidiano, na qual os alunos possam sentir e tocar aquilo que discutimos em sala de aula. Como também observar a exposição sobre a caatinga para então poder perceber, através de um olhar diferente, esse bioma que é rico em nosso país, já que no Estado de Sergipe tem a metade de seu território coberto por Caatinga”, disse a professora de História do 6º ano do Colégio Nossa Senhora da Piedade, Aline Augusta.

Já para a aluna do 6º ano, Ramylle Sousa, de 10 anos, ficou bastante feliz em conhecer o museu e seus aspectos históricos. “Estamos aqui com o propósito de conhecer mais sobre o passado de Xingó e também ficamos surpresos com a exposição da caatinga. No geral achamos tudo bonito’, disse a estudante.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.