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Debater e avaliar as conquistas e o que ainda pode surgir para as artes cênicas em Sergipe. Este é o objetivo do Encontro para Avaliação do Projeto Sergipe em Cena, que ocorreu durante todo o domingo, 20, no Teatro Lourival Baptista, em Aracaju.

O projeto Sergipe em Cena é uma idéia da Secretaria de Estado da Cultura, surgida em 2010. A iniciativa reúne ações focadas nos eixos de circulação e capacitação dos profissionais das artes cênicas, e busca ampliar as oportunidades de apresentações dos grupos teatrais; garantir a formação de plateia; além de qualificar a produção teatral através de cursos de capacitação. A ação atua através de parcerias com instituições que tradicionalmente investem no teatro brasileiro.

O primeiro momento de discussão acerca da iniciativa ocorreu em Lagarto, durante o Encontro de Grupos de Teatro e de Dança e desde então, inúmeros projetos ocorreram e continuam acontecendo, promovidos pela Secult que sempre busca intensificar os investimentos e ações na área.

Entre as pautas do encontro estão uma avaliação das oficinas ocorridas em 2010; proposta de ampliação do Projeto Temporadas para grupos de Aracaju e ainda as inscrições para este projeto e propostas para oficinas pelo projeto Sergipe em Cena, para circo, dança e teatro.

O diretor do Teatro Lourival Baptista e coordenador do Sergipe em Cena, Raimundo Venâncio, defende que o projeto tem cumprido seu papel e que os resultados tem sido sempre muito positivos. “Estamos fazendo uma avaliação minuciosa da primeira etapa do Sergipe em Cena, ocorrida no ano passado, e vendo que as ações estão recebendo bons frutos. Além disso, vamos discutir outras ações que estão no planejamento e que também estão surgindo a medida que estes encontros vão ocorrendo, a exemplo de um Encontro de Autores Teatrais do Nordeste, uma demanda que surgiu no debate com o presidente da Associação de Autores, ocorrido ontem. Estamos descobrindo que o Sergipe em Cena deve ser um projeto maleável que vá de acordo com o que as necessidades que vão surgindo para a classe”, explicou Venâncio.

O coordenador do projeto defende ainda que os resultados do I Festival de Teatro já estão sendo colhidos e que a emoção de cada grupo ao finalizar seus espetáculos é enorme, afinal, estão recebendo sempre um público grande e cativo. “Todo artista que eu converso está sempre muito emocionado, pois nunca vimos isso. O público está sempre presente, lotando mesmo as apresentações e os colegas, que sempre iam as apresentações, hoje pouco conseguem acompanhar as peças, pois estão também ensaiando e se preparando para suas apresentações”, comemorou.

Conquistas e expectativas

Os avanços nas artes cênicas são visíveis para todos. Desde 2010 com a implantação do Sergipe em Cena, a classe vem passando por inúmeros avanços. Guiados por um pensamento de que a união da área é fundamental para que as conquistas continuem ocorrendo,

Na platéia atores, diretores, dançarinos e agentes culturais, confiantes como futuro da classe. O presidente do Sindicato de Artistas e Técnicos em Diversão do Estado de Sergipe (Sated/SE), Ivo Adnil, acredita que o projeto está trilhando o caminho certo e não esconte seu contentamento e ver as mudanças existentes nas artes cênicas em Sergipe.

“O Sergipe em Cena desde que foi lançado lá em Lagarto veio com uma carga imensa de expectativas. No primeiro momento se pensou que não iria acontece simplesmente nada, que seria apenas mais um projeto sem ações práticas. Foi uma surpresa. Hoje nós percebemos que o Estado neste momento coloca uma equipe efetiva para pensar as artes cênicas em Sergipe e  este cuidado deu está dando bons frutos, a exemplo do Festival uma reivindicação antiga e prontamente foi acatada pela secretária Eloísa Galdino”, destacou.

O ator Bráulio Lima, da Cia Itapoart’s de Itaporanga D’ajuda, infelizmente não está com seu grupo inserido na programação, mas faz questão de sair de sua cidade diariamente para ver os espetáculos do Festival e hoje, em especial, foi debater com os colegas o futuro para o Sergipe em Cena. “As expectativas para este ano são as melhores, afinal a Secult está mostrando que tem a sensibilidade de ver o que estamos precisando e atender aos nossos pedidos e isso já é de grande valia. Estão só esperamos melhores frutos desde projeto tão importante para todos nós”, assegurou.

Os representantes da dança marcaram presença e vieram dispostos a discutir melhorias para a área, que passa por algumas dificuldades internas. “Acredito que a primeira etapa do Sergipe em Cena foi muito importante, pois tivemos projetos e cursos que realmente acrescentaram bastante em nossa bagagem. Agora precisamos promover uma avaliação da nossa situação enquanto profissionais da dança, uma vez que a classe passa por dificuldades internas que tem atrapalhado bastante o entrosamento de todo o pessoal”, disse a atriz Renata Silva, do grupo Bosco Torres.

Atores da nova geração também estavam presentes, como o grupo Oiteiros de Gararu e integrantes do recém formado grupo Caixote de Teatro, composto pelos alunos que se formaram no curso de teatro do Sesc/SE. A atriz Cris Tavares, por exemplo, é integrante do grupo Caixote e quis participar do encontro para debater o futuro e as necessidades da classe com os colegas mais experientes. “É sempre importante estarmos participando para debater e melhorar o cenário artístico aqui no Estado, afinal, as necessidade são muitas e precisamos cada vez renovar e aperfeiçoar o teatro sergipano”, lembrou a jovem atriz.

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