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Técnicos de órgãos e instituições do Estado participaram durante esta quarta-feira, 16, da realização do I Workshop sobre Gestão Integrada de Águas Urbanas de Aracaju (Giau) executado pelo Banco Mundial (Bird) e coordenado pela Superintendência de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos(Semarh). O evento teve como finalidade minimizar e preparar as cidades para as enchentes na capital (Zona de Expansão) e das cidades da Grande Aracaju.

O Workshop foi apresentado pelo consultor do Banco Mundial, Carlos Tucci. Na oportunidade, ele apresentou um diagnóstico que identifica as problemáticas existentes entorno da gestão de águas urbanas – com ênfase em águas pluviais-, as quais envolvem aspectos como resíduos sólidos, drenagem, saneamento, entre outros elementos afins.

Referindo-se à drenagem de Aracaju, onde o diagnóstico mostra a não existência de cadastro de drenagem, Carlos Tucci disse que somente na capital de Sergipe existem 64 pontos críticos de alagamento. Destacando a zona de expansão, Tucci revelou que a problemática na região – afligida por fortes alagamentos em períodos de chuvas –  se dá pela ausência de macrodrenagem. “As áreas de armazenamento foram suprimidas e casas foram construídas no local”, apontou o consultor considerando a situação como principal causa das enchentes.

Para o secretário do Meio Ambiente e dos Recusos Hídricos, Genival Nunes, que participou do encerramento do workshop, a  melhoria da qualidade de água do setor urbano dependerá unicamente da melhor eficiência na gestão das águas.

“O projeto requer unidade entre órgãos que realizam interação entre os serviços de drenagem, resíduos sólidos e esgotos. A expectativa com o projeto do Bird, apoiado pelo Governo do Estado e a Prefeitura de Aracaju, é conseguirmos de uma forma integrada para minimizar os efeitos das enchentes na zona de expansão e na região metropolitana de Aracaju”, declarou Genival.

Panorâmica

Destacando os itens analisados no diagnóstico qualitativo da gestão integrada de águas urbanas, envolvendo Planejamento Urbano, Abastecimento, Esgotamento Sanitário, Drenagem e Resíduos sólidos e Sedimentos, foram detectados problemas como o do crescimento desordenado das cidades, ineficiência no sistema de abastecimento, atendimento do sistema de esgotamento sanitário insuficiente e ineficiente.

Motivados pelos consultores do Banco Mundial, Mônica Porto e Carlos Tucci, os técnicos envolvidos com a formatação do projeto para a capital uniram-se para estudar estratégias sustentáveis para a mitigação dos impactos ambientais decorrentes do processo de urbanização.

Foi definido que num prazo de 30 dias, um novo Workshop será realizado com o intuito de promover a consolidação das estratégias propostas durante a realização do evento, encerrado na tarde de hoje. Na ocasião, será criado documento de estratégias e metas do projeto de gestão integrada de águas urbanas de Aracaju.

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