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A oficina preparatória para a Construção do Programa Estadual de Florestas (PEF/SE), medida a qual culminará com a Elaboração da Política Florestal do Estado de Sergipe, foi encerrada na manhã dessa quinta-feira, dia 10, com a participação efetiva de profissionais envolvidos com a área florestal e de dirigentes ambientais do Estado, entre eles o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos(Semarh), Genival Nunes. O evento foi realizado na Sociedade Semear.

Dessa feita a oficina de preparação do Programa de Florestas para Sergipe durou quatro dias, sendo iniciada no último dia 7. A construção do PEF/SE teve início em 2009, com a realização de duas oficinas interinstitucionais, de um curso sobre política florestal e a formação de um grupo de trabalho técnico instituído por decreto do Governador. Em 2010, a SEMARH, através da Superintendência de Áreas Protegidas, Biodiversidade e Florestas (SBF), conduziu através de um termo de parceria com a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável do Araripe, a realização do Diagnóstico Florestal de Sergipe, que inclui o mapeamento da cobertura florestal do Estado.   

Segundo revelou o secretário de Estado, Genival Nunes, com a realização das oficinas feitas pelo próprio Estado, Sergipe só ganha, por construir o seu próprio modelo de gestão florestal.

“O programa florestal e a Política Estadual de Florestas estão sendo elaborados com dados e informações levantados em campo, que refletem a realidade local”.

Sobre o fortalecimento da gestão ambiental do Estado, o secretário Genival Nunes enfatizou ainda que, “Já criamos a nossa Política de Educação Ambiental e a de Resíduos Sólidos, e agora estamos a poucos passos da criação da nossa própria Política Estadual Florestal. Com ela e o seu programa, estaremos fortalecendo a gestão florestal do Estado e nos tornando pioneiros na iniciativa em nível Nordeste, pois seremos o primeiro Estado a ter a sua política nessa área”, comemora os ganhos ambientais e relevantes para o Estado.

Oficinas

As oficinas foram moderadas pelo professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), José de Arimatéa Silva, doutor em Engenharia Florestal. Diante da problemática analisada nas oficinas, ele enfatizou ser possível através do programa estabelecer ações e estratégias capazes de reverter a situação atual e antecipar-se à eventuais problemas futuros.

“Se o Estado de Sergipe não agir hoje para reverter a situação em que se encontra, daqui há 10 anos a situação poderá ser desesperadora”, revela.

O Diagnóstico Florestal de Sergipe, realizado pela Fundação Araripe, segundo apontou um de seus representantes, o Engenheiro Florestal Eliseu Toniollo, “Sergipe detém apenas 13% de cobertura vegetal nativa, incluindo manguezais, mata atlântica, caatinga e áreas litorâneas”.

Projetos

A realização da oficina sugeriu uma ação imediata com implantação de um projeto piloto de manejo florestal comunitário para a caatinga. O projeto deve trabalhar com moradores dessa área para instruí-los sobre a melhor utilização da vegetação nativa. O processo para realização do projeto piloto foi abraçado pelo Superintendente Regional do Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA/SE), Jorge Tadeu Jatobá, que propôs uma área de assentamento para a realização das atividades. De acordo com o superintendente que integrou a mesa de encerramento da oficina, a experiência irá servir para fortalecer as ações da casa, que trabalha com assentados e reforma agrária.

O superintendente do IBAMA, Manoel Rezende, disse reconhecer momentos altos e sólidos na gestão florestal do Estado. “Tudo aqui era resolvido em outra esfera, na Federal. De dois anos para cá ficamos na responsabilidade de gerenciar nossas florestas e suas atribuições. Com a elaboração do programa florestal e da criação da Política Estadual Florestal teremos diretrizes, norte para os problemas das gestão em Sergipe. É difícil não perceber o quanto o Estado de Sergipe desenvolve e fortalece a gestão ambiental do Estado e que agora parte para a  gestão de florestas”, comentou ele.

Os grupos de trabalho

O programa e a política florestal de Sergipe estão sendo elaborados com a participação de vários técnicos da área ambiental, e na sua maioria, por engenheiros florestais. Estiveram participando das oficinas técnicos da SEMARH, ADEMA, Fundação Araripe, Emdagro, UFS, MST, INCRA, Codise, Petrobrás, SEPLAN e o Movimento das Catadoras de Mangaba, além da UFRRJ.

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