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Foi aberto nesta terça-feira, 14, no Aracaju Praia Hotel, em Aracaju, o Encontro Estadual do Projeto de Capacitação Sobre Reforma Agrária e Crédito Fundiário na região Nordeste. A promoção é da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase), com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Secretaria de Estado e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), com a participação federativa nordestina.

O encontro é presidido pelo vice-presidente da Fetase, Júlio Santana, que deu as boas vindas às diversas delegações, destacando a satisfação em poder receber a todos para discutir melhorias para a Reforma Agrária, através da capacitação, envolvendo o Crédito Fundiário, segundo ele, um instrumento de validade inquestionável, que tem permitido grandes avanços no Estado de Sergipe, dirigido por um governante comprometido com os movimentos sociais.

Raquel Santoro, da Secretaria de Reordenamento Agrário do MDA, exortou os participantes do evento para a necessidade da união. “É preciso estarmos juntos para construir cada vez mais um programa sólido, que oportunize a valorização do homem, integrando-o sempre às políticas públicas estaduais e federais”.

“É preciso qe seja traçada uma boa estratégia para melhorar a vida dos camponeses assegurando-lhes um pedaço de terra, pois esse é o instrumento indispensável de liberdade, permitindo fazer do Brasil um país cada vez mais diferente e corrigir, inclusive, as desigualdades sociais que têm para com as mulheres”, ressaltou Raimunda Celestino, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

O secretário Paulo Viana, da Agricultura, representando o governador Marcelo Déda, fez um relato suscinto sobre os avanços conseguidos tanto nos processos de compra de propriedades como de utilização do Crédito Fundiário, redundando nos quatro anos da atual administração em mais de 50 mil hectares de terra, promovendo a inclusão social no Estado.

Ele enfatizou ainda a participação da Agricultura Familiar no mercado, traduzida pelos resultados da produção, refletidos no fato de Aracaju contar com mais de 24 meses com a cesta básica mais barata do Nordeste, de acordo com o Dieese.

”Isso caracteriza crescimento, estratégia de trabalho e utilização das políticas públicas do governo federal e do governo estadual, uma parceria que o agricultor familiar tem acesso estimulado pelo sistema de Assistência Técnica e Extensão Rural, cujo público é justamente a Agricultura Familiar. Esse encontro é realizado num Estado onde cada federativa nordestina terá condições de rever experiências consolidadas através da Fetase, instituição parceira que poderá transmitir a todos o que vem sendo conseguido pelo agricultor sergipano”, destacou Paulo Viana.

O delegado do MDA, Adailton dos Santos, fez menção ao esforço para a Reforma Agrária em Sergipe, citando a escassez de áreas de terra, notadamente pela valorização que vem ocorrendo. Ele destacou o uso do crédito fundiário para ampliar o acesso do trabalhador á terra.

O secretário do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável de Sergipe, Sérgio Santana, destacou o papel daquele colegiado por discutir de forma integrada com os movimentos sociais as tramitações sobre escolha e sobre critérios para a aquisição de terra, assim como as questões que envolvem os assentamentos, apontando o Crédito Fundiário como de suma importância para a continuidade dos avanços da Reforma Agrária sergipana.

Paulo Henrique, secretário de Agricultura do Rio Grande do Norte, sinalizou possíveis mudanças na condução do processo de socialização do homem do campo naquele Estado e razão do comando ter voltado à política conservadora. “Esse trabalho deve ser consolidado ainda mais pela recondução do Governador Marcelo Déda, permitindo assim a sedimentação de um processo que envolve não apenas a posse da terra, mas toda uma estruturação que definirá realmente a fixação do trabalhador na área conquistada pela ação governamental”, disse.

O Encontro prosseguirá até esta quarta-feira, 15, com exposições sobre programas, discussões sobre diretrizes, mostragem de experiências de assentamentos e um amplo debate que oportunize a construção das ações e propostas estratégicas para a questão agrária na região.

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