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Discutir a legislação e transmitir informações sobre a utilização do cão guia no Brasil e em Sergipe. Com este objetivo, foi aberto nesta segunda-feira, 13, o seminário ‘Legislação e Iniciativas Governamentais para utilização de cão guia em Sergipe’, alusivo ao Dia Nacional do Deficiente Visual. O evento é resultado de uma parceria entre as secretarias de Estado do Trabalho, da Juventude e da Promoção à Igualdade Social (Setrapis), da Comunicação Social (Secom) e da Casa Civil.
 
A logística para realização do seminário também contou com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Segundo Jossivaldo Silva, membro da Coordenadoria de Pessoas com Deficiência da Setrapis, a ideia é sensibilizar o governo e a sociedade para que hajam incentivos com relação ao uso do cão guia, uma vez que o custo para manter um animal com essa função é considerado alto.
 
“Precisamos nos reunir cada vez mais, pois é necessário despertar um interesse nos governantes e no empresariado, para que ajudem no custeio desses animais. O cão guia é a maior forma de liberdade e segurança para um deficiente visual”, ressaltou Jossivaldo Silva. Além da apresentação de propostas para implementação de ações que atendam às pessoas com deficiência visual, o evento propiciou várias discussões baseadas na legislação nacional e estadual para aquisição e uso do cão guia.
 
O soldado do corpo de bombeiro do Distrito Federal, Franklin Amorim, que é treinador e membro de um projeto na área há 15 anos, apresentou as formas de treinamento, procedimentos, adaptação do animal e a sua relação com o usuário. “Temos a lei 11.126 que garante o acesso e a regulamentação do uso do cão guia para pessoas com deficiência visual. A legislação ainda nos dá um suporte para que aprimoremos cada vez mais a prática”, ressaltou o treinador, acrescentando que no país existem somente 35 cães cadastrados.
 
Sobre a adaptação e treinamento, Franklin Amorim informou o treino e a socialização do animal para tal direcionamento duram, em média, um ano e oito meses. “A outra fase é a adaptação com o usuário, que dura em torno de 15 dias. Já o contato mais próximo dura mais três dias no próprio ambiente do deficiente visual. Com isso, o processo de aproximação é finalizado”.
 
Na oportunidade, a vice-presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, Jane Mare Santos, agradeceu o apoio da SES e destacou as políticas públicas destinadas para os deficientes que merecem toda a assistência devida. “As pessoas com deficiência sabem melhor do que ninguém falar sobre suas necessidades. Mobilizar, apoiar e trabalhar em conjunto com esse público é dever de todo cidadão”, concluiu.

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