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A Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) e as coordenadorias municipais realizam nesta segunda-feira, 6, a  Campanha Brasileira do Laço Branco, pelo fim da violência contra mulher.

Na Seides, a mobilização acontece com os servidores do sexo masculino e a campanha integra os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres’, que se estende  até o dia 10 de dezembro para dar visibilidade às diferentes formas de enfrentar os vários tipos de violência ainda presentes no cotidiano de muitas mulheres e sensibilizar a sociedade e o poder público. 

De acordo com a coordenadora da CPPM, Neusa Malheiros, o movimento tem o objetivo de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. “As atividades são desenvolvidas em consonância com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outras representações sociais que buscam promover a igualdade de gênero através de ações em saúde, educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos. Outras secretarias estaduais também estão envolvidas na mobilização”, destaca.

Para o psicólogo do Departamento de Assistência Social da Seides, Luiz Mendonça, a iniciativa desperta o cuidado e atenção dos homens para a causa. “Essa conscientização realizada diretamente com os homens é importante para fortalecer o combate à violência contra as mulheres. Geralmente, os homens são mais conhecidos como agentes da agressão. Através da conscientização, podemos nos transformar em agentes mobilizadores de combate à violência”, ressalta o psicólogo.

Como tudo começou

No dia 6 de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Montreal, Canadá. Ele ordenou que os homens (aproximadamente 48) se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. Gritando: “vocês são todas feministas!?”, esse homem começou a atirar enfurecidamente e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.

O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Assim, um grupo de homens do Canadá decidiu se organizar para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa atitude.

Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência. Lançaram, assim, a primeira Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign): homens pelo fim da violência contra a mulher.

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