Colégio estadual realiza apresentação de projetos pedagógicos
O Colégio Estadual Presidente Costa e Silva apresentou na manhã desta quinta-feira, 19, os projetos pedagógicos Cadernos de Trovas e Eu, Negro? Uma Viagem ao Universo dos Reinos Africanos e ao Mundo Diaspórico. Alunos e professores puderam desfrutar de momentos lúdicos ouvindo belas canções da música popular brasileira e ainda tiveram um espaço para a reflexão sobre a questão do negro no Brasil desde o período colonial até os dias atuais.
O projeto Cadernos de Trovas contou com a participação do Coral da Petrobras, que entoou pérolas da MPB, estudadas e pesquisadas pelos alunos em sala de aula. “Nosso objetivo é despertar no aluno uma sensibilidade artística apresentando canções e poemas nacionais para que estas composições não caiam no esquecimento e possam ter seu devido valor resgatado”, declarou Marli Pereira, professora de educação artística.
Para a estudante Rayssa Andrade, foi um momento de descoberta. Ela revelou que desconhecia algumas canções e seus compositores. “Foi a oportunidade de conhecer a obra de grandes artistas brasileiros e valorizar os seus trabalhos. Foi muito gratificante para todos os alunos que participaram do projeto”, disse a aluna.
Consciência Negra
Em alusão ao dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, alunos dos ensinos fundamental e médio apresentaram o projeto Eu, Negro? Uma Viagem ao Universo dos Reinos Africanos e ao Mundo Diaspórico. A atividade consistiu na confecção de cartazes e explanações sobre a presença do negro no Brasil. Os trabalhos foram divididos em três fases: África Pré-colonial, Tráfico e captura de negros e Escravatura e leis abolicionistas no Brasil.
“Quisemos, com a realização desse trabalho, levantar a questão do reconhecimento da identidade cultural e social trazida pelo africano para o Brasil. O negro brasileiro muitas vezes não se vê como negro. Precisamos resgatar e valorizar todo o legado cultural herdado do povo africano”, declarou Eliane Cardoso Eusébio, professora de história.
O estudante Jorge Luiz Campos achou muito importante o projeto ao promover uma ampla discussão em sala de aula sobre questões étnicas e a situação dos afrodescendentes no Brasil. “Foi um momento para lembrarmos que somos todos mestiços e que não podemos esquecer que a cultura trazida pelo negro faz parte da identidade do povo brasileiro”, disse o aluno.
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