Emdagro realiza encontro de educação sanitária para 111 alunos da rede pública
Conscientizar e sensibilizar crianças e jovens estudantes sobre pragas e doenças da citricultura e do uso de agrotóxico. Esse foi o propósito do Encontro sobre Educação Sanitária Vegetal, que aconteceu na manhã desta quinta-feira, 18, na sede da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário Sergipe (Emdagro), o qual contou com as presenças de 111 alunos de escolas de cinco municípios sergipanos.
O encontro, fruto de um trabalho desenvolvido há mais de um ano pela equipe de defesa vegetal da Emdagro, foi aberto pelo presidente da Empresa, Jefferson Feitoza de Carvalho, que destacou a importância do evento e parabenizou a todos pelo sucesso no processo. “Primeiro quero dizer aos jovens que aqui se encontram que a Emdagro pertence a cada um de vocês e de seus familiares. Depois, parabenizar a nossa equipe de defesa vegetal pelo desempenho na condução desse processo que foi o de levar informações e conhecimentos aos jovens alunos filhos de agricultores rurais”.
Em seguida, a diretora de Defesa Vegetal, Salete Dezem, agradeceu a presença do todos no encontro. “Quero agradecer a todos os alunos, e professoras aqui presentes pelo excelente trabalho e também enaltecer o empenho dos técnicos da Emdagro que buscaram com esse processo conscientizar e sensibilizar os alunos filhos de agricultores sobre as pragas e doenças que afetam a citricultura e a questão do uso indiscriminado do agrotóxico”.
Na programação, o encontro contou de uma palestra sobre Motivação, ministrada pelo consultor Antônio Neto, com a apresentação do grupo de teatro dos alunos da Escola Municipal Professora Joaquina de Souza, que fez uma abordagem sobre a Ortézia, uma praga que compromete toda a plantação de laranja, além da entrega de prêmios aos alunos cujos trabalhos foram destaques e a distribuição de brindes.
“Hoje, nós premiamos os alunos e as escolas como uma forma de estimulá-los a seguirem em frente e levarem até suas famílias os conhecimentos e as informações necessárias para um bom manejo na lavoura”, diz Aparecida, acrescentando que, de cada escola, foram selecionados trabalhos de alunos cujos temas envolveram educação sanitária vegetal.
Dentre os prêmios, foram entregues cinco bicicletas aos alunos que tiveram seus trabalhos reconhecidos, além de um celular para aquele que, dentre todos os trabalhos, foi o que mais destacou. E o trabalho de maior destaque foi o da aluna da 8ª série da Escola Joaquina de Souza, Lindelaine Oliveira Santos, que com muita criatividade e sensibilidade confeccionou um gibi sobre a Ortézia.
“Eu só tenho a agradecer, principalmente a minha professora, pelo que eu pude aprender. E eu pretendo continuar seguindo em frente e levar o que eu aprender aos meus familiares e amigos no campo”, reconhece Lindelaine, satisfeita por ter ganhado além de uma bicicleta, um aparelho celular.
Para a diretora da Escola Municipal Francisco Duda da Silva, em Neópolis, professora Sueli Soares Lima Mariano, esse encontro é muito gratificante. “É muito gratificante. É muita emoção saber que nossos alunos estão fazendo parte desse momento, levando prêmios de reconhecimento para a nossa comunidade e para seus pais”.
Além do presidente Jefferson Feitoza de Carvalho e da diretora de Defesa, Salete Dezem, esteve presente o diretor técnico da Emdagro, Jodemir Pires.
Retrospectiva
Para a coordenadora de Defesa Vegetal, Aparecida Andrade, esse é um projeto piloto que deu certo. “Na verdade, esse trabalho teve início em 2008 onde nossos técnicos, responsáveis pelas escolas, foram treinados, e desde então começamos articular com as escolas e com os alunos. Mesmo sendo um projeto piloto, percebemos que ele deu certo e é por isso que em 2011 a agente vai intensificar o trabalho e aumentar o número de escolas e de municípios”, comenta ela.
Segundo Aparecida, o trabalho envolveu alunos e professores de cinco escolas distribuídas entre os municípios de Riachão do Dantas, Estância, Arauá, Umbaúba e Neópolis, onde os técnicos trabalharam a problemática das pragas e doenças da citricultura, além do uso indiscriminado de agrotóxico, através de palestras, seminários, concursos de redação, de confecção de cartazes e de gibis.
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