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Durante dois dias, os 50 participantes do curso de Aperfeiçoamento em Gestão Hospitalar discutiram formas de melhorar o cuidado ao paciente. O segundo módulo do curso, que aconteceu nestas segunda e terça-feira, 9 e 10, na Universidade Tiradentes (Unit), foi ministrado pelo especialista em Gestão Hospitalar e doutor em Saúde Coletiva, Carlos Gama, e pela secretária de Estado da Saúde, Mônica Sampaio.

Os gestores das unidades gerenciadas pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) viram vários pontos para garantir um atendimento mais humanizado. “Colocamos o conceito de ampliação da clínica. O profissional precisa perceber que o paciente não é só uma doença. Ele é um paciente que tem uma doença. Isso tira o foco do biológico e faz com que a gente  perceba outras dimensões do pacientes”, frisou Carlos Gama.

Outra questão salientada pelo palestrante foi vínculo entre o trabalhador e o paciente. “Esse vínculo tem o poder terapêutico. A gente privilegia que cada paciente no hospital saiba exatamente quem é o profissional que está cuidando dele. E cada profissional precisa saber sobre qual paciente é responsável. Também abordamos uma continuidade no cuidado, ou seja, a horizontalidade: o mesmo profissional cuida paciente durante sua internação”, explicou.

Hoje pela manhã, a secretária de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, realizou uma apresentação intitulada ‘Reforma Sanitária e Gerencial do SUS em Sergipe’, na qual demonstrou para os profissionais o quadro das ações e investimentos da gestão. “A primeira etapa da reforma sanitária do SUS, que garante o direito de acesso aos serviços, já foi implantada e os avanços podem ser vistos”, disse.

Segundo a secretária, a capacitação de gestão hospitalar permite aos profissionais de saúde uma qualidade em seus aspectos gerenciais. “O curso de gestão hospitalar é promovido pela FHS e contribui na profissionalização do gestor, que dessa forma com base no que foi visto irá desenvolver suas atividades com mais qualidade, pois para se investir em qualidade é necessário pensar nas pessoas que compõem a saúde”, ressaltou.

A gerente de enfermagem do pronto-socorro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Maria da Natividade, destacou a importância do trabalho unificado. “O curso propõe elementos para uma gestão que busca melhoria da qualidade de vida. Nós precisamos fazer uma intersecção da teoria com a prática e esta não depende simplesmente de uma gestão unilateral. Se cada um no seu espaço fizer uma gestão que tenha a busca de um produto só – a melhoria para os usuários –  conseguiremos o resultado desejado”.

Rivaldo Nascimento, responsável pela gestão de pessoas no Hospital de Lagarto, frisou que o curso é uma oportunidade de profissionais de outras áreas aprofundarem seus conhecimentos em saúde pública. “Estou aprendendo muito. O que tem sido interessante é a participação de outros tipos de profissionais, não é só o da saúde. Isso traz conhecimento para quem não é da área para trabalhar com maior embasamento. O ministrante tem tocado em questões de humanização que servem para reflexão”.

Curso

Esta capacitação terá duração de seis meses e acontecerá quinzenalmente com módulos de dois dias. O curso é uma parceria da FHS com o Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (Cealag), vinculado ao Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

O objetivo é capacitar gestores e apoiadores da rede de acordo com os conceitos da clínica ampliada e de gestão compartilhada da atenção à saúde. Além disso, o curso visa contribuir para a ampliação da autonomia dos profissionais dos serviços na busca de conhecimento e solução de problemas, por meio do uso de tecnologias de gestão do serviço, da clínica e das redes de atenção.

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