Pianistas sergipanos são as estrelas de próximo concerto da Orsse
Emoção, talento e competência é o que promete o concerto da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) da quinta-feira, 21, às 20h30, no Teatro Tobias Barreto.Sob a regência de seu diretor artístico, maestro Guilherme Mannis, a orquestra apresentará a Noite do Piano Sergipano, onde talentosos solistas do estado tocarão três importantes obras da literatura pianística: Concerto em Lá menor de Edvard Grieg, o Concerto para Dois Pianos de Francis Poulenc e o Concerto para Piano de Goerge Gershwin.
Para o maestro e pianista Guilherme Mannis, apresentar peças tocadas por solistas sergipanos é uma forma de apresentar para o público o grande talento que Sergipe possui dentro desta área. “Acompanhar os solistas sergipanos, não é simplesmente beneficiar ou oferecer cotas para os artistas da terra, mas celebrar e se identificar como público e como cidadão aquilo que o sergipano tem de melhor, sua essência e seus valores. Prestigiando talentos como esses, que se desenvolveram, estudaram e se firmaram como solistas, inclusive nos palcos estrangeiros, a orquestra se funde a uma unidade sublime de sons, harmonias e almas, ou seja, a sergipanidade. Sendo, portanto, motivo de orgulho para todos nós”, comentou.
Grandes nomes nacionais e internacionais do piano já passaram pela Orsse a exemplo de Maria João Pires, Nelson Freire, Wagner Tiso, Francis Hime, Gilberto Tinetti, Eduardo Monteiro, e tantos outros dignamente importantes. E agora, Daniel Freire, Eduardo Garcia, Priscila Freire e Manoel Júnior serão as estrelas da noite, mostrando que virtuosismo, dedicação, esforço e paixão pela arte quando unidos pelo bem comum, só tem um resultado, o sucesso.
Os pianistas
Daniel Freire toca o idílico Grieg, onde o compositor norueguês ressalta os traços mais vívidos de sua terra através do colorido diálogo do piano com a orquestra. O francês Francis Poulenc, no concerto para dois pianos em ré menor, propõe uma busca à brevidade e clareza, assim como oposição ao romanticismo alemão e ao impressionismo, que eram as correntes estéticas da primeira metade do século XX. Suas características são o uso intenso de síncopas e ritmos complexos e percussivos, executados por Eduardo Garcia e Priscila Freire, sua aluna de mestrado na Universidade de Campinas.
Já Manoel Júnior, toca o concerto do americano George Gershwin, com uma inconfundível linguagem jazzística, traço forte desse sergipano, natural de Propriá. O primeiro movimento, que faz amplo uso do Charleston, tão popular nos anos 20, é uma atraente excursão por uma composição para virtuoses do instrumento, graciosamente entremeada pela linguagem de jazz piano. Da mesma forma, o segundo movimento: um delicado Blues, que tem lugar para peculiares solos instrumentais da orquestra como o trompete.
O concerto será quinta-feira, dia 21 de outubro, às 20h30, no Teatro Tobias Barreto.
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