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Placar da disputa final: agentes de medidas socioeducativas 7×5 socioeducandos. Resultado real: um momento ímpar de integração e elevação da auto-estima. Esta é a avaliação feita por todos os envolvidos no torneio de futebol de salão que movimentou o final de semana no Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), unidade da Fundação Renascer. Foram dois dias de intensa competição, com 10 jogos e participação de seis equipes de adolescentes e quatro de agentes de medidas socioeducativas.

O artilheiro I.T.S., de 17 anos, fez dois gols na final e outros três nos jogos anteriores. Seu entusiasmo deixava clara a felicidade de ter conquistado o vice-campeonato. “Entramos com raça para ganhar o título, não deu, mas foi uma oportunidade pra gente sair de cabeça erguida. A gente tem um futuro pela frente, nunca é tarde para mudar de vida e quem sabe um dia a gente não pode ser um jogador”, disse o jovem, cheio de convicção.

A entrega das medalhas aos jogadores foi feita pela secretária de Estado da Inclusão Social, Maria Luci Silva, que participou também do momento final de confraternização das equipes. Ela parabenizou os dois times e destacou a relevância da atividade. “Essa interação vai fazer a diferença no trabalho pedagógico. A relação de presença constante do agente o tornará um agente de confiança. E isso é importante, porque é o que vai influenciar o comportamento do jovem”, disse.

Integração

O diretor do Cenam, Wigner Mota, que há cinco meses coordena a unidade, explicou que este foi o primeiro torneio organizado neste novo momento, mas não será o único. “Pensamos esse torneio junto com os funcionários como uma atividade de integração entre as alas, entre os agentes e os adolescentes. Um momento para melhorar e tornar mais respeitosa a relação entre eles”, explicou.

Segundo o diretor, os jovens já utilizam o esporte como um passa tempo, mas há duas semanas, com a presença de um professor de educação física, a brincadeira começou a ser levada mais a sério e a idéia é desenvolver um trabalho em longo prazo. Para o agente de segurança André Oliveira Costa, há dois anos na função, a competição esportiva permitiu também quebrar a rotina dentro do Centro. “É uma iniciativa interessante porque a gente só tem contato com os garotos na condução, mas o jogo permitiu a interatividade. Foi um momento muito positivo e esperamos que aconteça outras vezes”, opinou.

O coordenador administrativo do Cenam, Aristóletes Oliveira Neto, foi o árbitro de todo o torneio. “Foi uma chance muito boa de realmente efetivarmos a socialização, que é o objetivo do Cenam. O resultado foi muito relevante e, pelo êxito obtido, isso deve acontecer não só com o futebol, mas com outras formas de aproximação”, ressaltou.

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