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Na noite dessa terça-feira, 25, o encantamento da música clássica e de boa qualidade invadiu o auditório da Biblioteca Pública Epifânio Dória, durante a segunda edição do Projetos Terças Musicais da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse). Com o tema ‘Música em Todo Lugar’, o projeto que é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), por meio da Orquestra  Sinfônica Sergipana e da Biblioteca Pública Epifânio Dória, tem como finalidade aproximar os músicos da comunidade, e aperfeiçoá-los na música de câmara, o que é imprescindível para ser um bom músico erudito.
 
O maestro e diretor artístico da Orsse, Guilherme Mannis, destacou a importância do projeto para os músicos a partir do momento que os desenvolve perante a música de câmara. “Este é um projeto muito positivo no sentido de fazer com que os músicos se exponham perante o repertório, principalmente por ser um concerto com poucos músicos, onde eles devem ter concepções musicais camerísticas sem o auxílio de um maestro ou orientado”, ressaltou.
 
Programa
 
Durante a apresentação, o público pôde se deliciar com as Trompas de caça o quinteto para clarinete e cordas, duas apresentações emocionantes onde o público pôde ainda conhecer um pouco mais das trompas, através de breves explicações sobre o programa e instrumentos. No repertório, canções alemãs, como Pequena Fantasia de Caça e Partilha de Caça, ambas de Heinz Liebert; o Andarilho Feliz, de Mendelssohn; A filha de Zion Está Feliz Por Você, de Handell; Coral dos caçadores, de Carl M. Weber; e Canção Popular, de Karl Komzak.

A trompista da Orsse, Keila Gonçalves, defende que esta é uma ótima iniciativa, pois proporciona novos ambientes para que os músicos possam se apresentar. “Acredito que é uma proposta ímpar visto que é um local para aperfeiçoarmos a música camerística, além de o público ter a oportunidade de conhecer os instrumentos e se deliciar com a qualidade da música de câmara”, completou.
 
Após a apresentação das trompas de caça, o projeto prosseguiu com o quinteto de cordas da Orsse, em uma bela apresentação ao som de uma das grandes peças de Mozart, o quinteto para clarinete e cordas em lá maior K. 581.

O violinista do quinteto de cordas, Marcos Gonçalo, afirma que sempre que tem a oportunidade busca se aperfeiçoar na música de câmara, e com este projeto, as chances só irão aumentar. “Para uma orquestra funcionar bem é necessário que haja sempre este trabalho com a música de câmara, pois aperfeiçoa e eleva significativamente o trabalho dos músicos. Dessa forma, esperamos sempre continuar nos aperfeiçoando e levando o melhor da música clássica para os sergipanos”, finalizou.

Para o público, a apresentação foi emocionante e encantadora, pois conheceram mais de perto a música de câmara e o trabalho da Orsse. Eva Menezes, professora recifence que ministra um curso na BPED não deixou de prestigiar o evento e ficou emocionada com a apresentação. “Gosto muito de música clássica, pois acredito que a música transporta, alimenta a alma. Como não sou de Aracaju, recebi o convite do concerto e achei muito interessante a proposta, pois é uma forma de desenvolvimento da cultura e da boa música”, lembrou.

Já para o aposentado José Duarte, um  amante assumido da música clássica, prestigiar a Orsse é uma questão de amor. “Sempre gostei da boa música, principalmente a música clássica e acompanho a Orquestra Sinfônica de Sergipe onde quer que ela vá. Com relação às Terças Musicais, acredito que toda a iniciativa de promover a música clássica é bem vinda, principalmente para mim, que não deixo de prestigiar”, afirmou.

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