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O sonho de ter uma casa está cada vez mais próximo de se tornar realidade para vários moradores do bairro Coqueiral , em Aracaju. Através de um convênio com o Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a construção de 278 unidades habitacionais pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) está seguindo a passos largos. Nesse mesmo nível, serviços de saneamento continuam a ser implantados na área.

As obras estão sendo coordenadas pela Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop), órgão que integra a Seinfra. O valor investido é da ordem dos R$ 5.109.738,10 corrigidos. Depois do atraso natural causado pelas chuvas, as atividades retomam seu intenso curso. A grande maioria das edificações já foi levantada.

“Nós já temos cerca de 62% da parte de construção civil concluída. Até o momento, são 199 casas levantadas. As equipes estão concentrando forças em tarefas como as de reboco, colocação das telhas e pintura”, informa o diretor técnico da Cehop, Caetano Quaranta.

O ritmo acelerado também é providencial por conta das intempéries causadas pelo inverno que se aproxima. “Todos sabem que a construção civil fica prejudicada na estação do inverno. Como é um clima que traz mais chuvas para Sergipe, o solo fica encharcado e acaba prejudicando o andamento do canteiro de obras”, comenta Caetano.

Cada unidade residencial apresenta estrutura com área de 44m² e tem dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. Mais 322 casas semelhantes também serão construídas pela Cehop, através de um outro contrato que supera os R$ 5 milhões.

A cada vez que passa pela frente do terreno onde as unidades ganham os formatos finais, a dona de casa residente no Coqueiral, Maria José, se enche de alegria e espera a possibilidade de morar em uma dessas “belezas”, palavra usada por ela própria para adjetivar a aparência das casas. “Elas são muito bonitas mesmo. Dá gosto de ver. Espero ser uma das felizardas. Vai ser um sonho realizado e muito aguardado por toda minha família”, comenta.

Maria José ainda ressalta que se sente orgulhosa porque o Governo finalmente está valorizando a sua cidadania, e criando oportunidades para que possa levar a vida com melhores condições. “Eu moro aqui há oito anos e só nestes últimos que tiveram a sensibilidade de olhar para esta região de Aracaju. Por muito tempo, fomos praticamente esquecidos”, disse.

Saneamento

Além da construção das casas, os moradores do Coqueiral vão ganhar também em acessibilidade e saneamento, com benefícios que já estão dando resultados e levando dignidade para os cidadãos daquele bairro. Através de outro financiamento que supera a ordem dos R$ 7 milhões, a Deso está fazendo serviços para implantação de sistemas de coleta e tratamento do esgoto sanitário, abastecimento de água e drenagem pluvial.

“Toda a aquela região está sendo contemplada. No total, são 15 km de rede de esgoto, 17 km de rede de água e mais 6 km de rede de drenagem. Essas obras terão impacto certeiro na dinâmica social do espaço e mudarão a realidade das pessoas”, é o que afirma o engenheiro responsável pelas obras, Júlio Dantas.

Para a completude das metas, o Coqueiral foi divido em seis setores ou frentes de trabalho. Até o momento, a Deso já concluiu os setores III, IV e V. A cobertura da área finalizada já é de 40%. As enxurradas que atingiram a capital sergipana atrasaram as atividades, mas elas já foram retomadas e aceleradas. Cerca de 120 homens vão a campo diariamente.

O engenheiro fiscal da obra, Júlio Flores, informa que alguns outros atrasos podem ocorrer devido à complexidade da engenharia necessária para solucionar empecilhos que corriqueiramente aparecem. “Esse é um tipo de obra nunca feito naquela parte da cidade. Encontramos postes e casas no meio das ruas, temos pessoas que precisam ter suas residências desapropriadas, por exemplo. É um contexto dinâmico, mas que mesmo assim estamos conseguindo dar conta”, ressalta Júlio

Com essas ações, a Deso também abre caminho para que seja feita a pavimentação das vias, tarefa que fica à responsabilidade de uma outra empresa. O resultado desse trabalho articulado será valorizado pelas próprias pessoas, que nunca antes se sentiram tão prestigiadas.

Esse é o caso da dona de casa e também comerciante, Alexandra Alves. “As minhas palavras são de agradecimento. Quando chove, por exemplo, aqui fica um transtorno: as crianças não podem brincar, as pessoas dificilmente saem de casa, o comércio fica prejudicado. O Governo está trazendo esperança e valorizando a nossa condição de precisar viver com qualidade”, diz.

Conscientização

Enquanto máquinas e homens trabalham em prol da melhoria da vida das pessoas, a Deso também se preocupa em conscientizar os moradores sobre os transtornos – inevitáveis, porém momentâneos. “Temos conversado bastante com eles e explicado que esses incômodos são pequenos diante dos benefícios futuros. Também agimos na tomada de medidas paliativas. Durante as chuvas da semana retrasada, por exemplo, abrimos valetas para que a água escorresse e evitamos lamaçais”, afirma o engenheiro Flores.

Com as obras definitivas, os prejuízos causados pelas águas torrenciais vão cessar.  “A água da chuva vai correr superficialmente e entrar na tubulação. O esgotamento sanitário, por sua vez, será coletado e despejado na estação de tratamento da Zona Oeste da capital”, finaliza o engenheiro.

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