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Estão abertas até o dia 30 de abril as inscrições para o curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE), na modalidade à distância, destinada a professores e profissionais do ensino básico da rede pública. O início do curso está previsto para o próximo mês de maio e será realizado nos polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB/UFS), localizados nos municípios de Arauá, Estância, Laranjeiras, Japaratuba e Carira. Os interessados devem se inscrever através do site http://www.cesad.ufs.br. O projeto do curso contempla também os estudos para a pós-graduação.
 
Ofertado através do Núcleo de Pesquisas e Ações da Terceira Idade (Nupati), a capacitação terá uma carga horária de 200 horas/aula, sendo 160h à distância e 40h presenciais. O curso visa à formação de profissionais de educação da rede pública que atuam entre a 5ª e 8ª série do ensino fundamental e aborda as temáticas de gênero, sexualidade e igualdade etnicorracial.
 
“A proposta inicial do curso é fornecer elementos para transformar as práticas de ensino, desconstruir preconceitos e romper o ciclo de sua reprodução na escola”, ressaltou o coordenador da UAB na Secretaria de Estado da Educação (Seed), professor Jorge Costa. Ainda segundo o professor, ações educacionais como a deste curso são importantes para combater a discriminação e o preconceito. “Com estas informações, os participantes do curso vão adquirir instrumentos para refletir e lidar com as atitudes e comportamentos”, completou Jorge Costa.
 
Levantamento
 
Dados levantados pelo Nupati comprovaram que a ausência de um planejamento educacional sobre o modo de tratar a discriminação etnicorracial na sociedade brasileira tem dificultado o estabelecimento de relações interpessoais respeitáveis e igualitárias entre os agentes sociais que participam da escola.
 
Segundo o Núcleo, tratamentos preconceituosos, medidas discriminatórias, insultos, constrangimentos, ameaças e agressões físicas ou verbais têm sido uma constante na vida escolar de jovens GLBTT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros).
 
Ainda de acordo com o Nupati, o silêncio sobre o racismo, o preconceito e a discriminação racial nas diversas esferas sociais também contribui para que as diferenças de fenótipo entre negros e brancos sejam entendidas como desigualdades naturais e não culturais.

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