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O comitê de prevenção da Secretaria de Estado da Saúde (SES) voltou a se reunir para traçar ações destinadas aos municípios atingidos pelas fortes chuvas registradas em Sergipe neste mês. Dessa vez, o encontro, que aconteceu no fim da tarde do último domingo, 18, no gabinete da secretária Mônica Sampaio, buscou fortalecer as discussões sobre o papel da SES nesse período pós-chuva.

Na ocasião, a secretária reforçou a necessidade de voltar as atenções para os 19 municípios listados pela Defesa Civil como os mais afetados. “Desses, oito decretaram estado de calamidade por conta da situação em que ficaram quando as chuvas cessaram. Isso inclui o número de pessoas desabrigadas, as casas destruídas, bem como as inundações em plantações, a exemplo de Pacatuba”, relatou.

Mônica Sampaio também aproveitou para agradecer o empenho da equipe e parabenizá-la pelo trabalho desencadeado desde quando as chuvas começaram a afetar parte do território sergipano. “A intervenção do comitê para garantir atendimento às vítimas aconteceu no momento oportuno. Apesar de toda essa situação de calamidade, não registramos nenhum óbito decorrente dos estragos das chuvas”.

De acordo com a secretária, agora, a preocupação é com a garantia das condições de saúde da população residente nos municípios atingidos, em especial, das pessoas que estão nos abrigos e daquelas que começaram a retornar para suas casas. “É nesse período pós-chuvas, que doenças como a leptospirose e a dengue, por exemplo, podem se tornar uma epidemia”, justificou Mônica Sampaio.

Medidas

Uma das primeiras atividades será a distribuição de cartilhas com as recomendações que as pessoas devem seguir ao voltar para suas casas. “Trata-se de uma cartilha disponível no site do Ministério da Saúde, que vamos providenciar as impressões para distribuí-las”, informou Antonio de Pádua Pombo, diretor da Vigilância Sanitária estadual. Segundo ele, devem ser impressas cerca de cinco mil cópias.

Para combater o mosquito transmissor da dengue, a SES reforçará a atuação da brigada estadual nos 19 municípios. “Em parceria com as prefeituras, buscaremos envolver os agentes de endemias dessas cidades, bem como os agentes comunitários de saúde. O trabalho será desenvolvido tanto nas casas quanto nos abrigos”, afirmou Sidney Sá, coordenadora do Núcleo de Endemias. A secretaria deve definir também um dia para realizar uma grande mobilização na capital, alertando a população sobre a necessidade de reforçar os cuidados contra o vetor.

Quanto ao hipoclorito de sódio, utilizado na desinfecção de águas destinadas à potabilidade, a SES vai ampliar a quantidade distribuída. “Esse cálculo é feito mensalmente a partir do número de famílias que não dispõem de água tratada, mas, numa situação como essa, vamos não só aumentar o quantitativo, como levar o hipoclorito até os municípios atingidos”, destacou Giselda Melo, diretora de Vigilância Epidemiológica. Segundo ela, na rotina, são as prefeituras as responsáveis por buscar o produto no Almoxarifado Central da SES.

Para articular todas essas e outras ações na área de saúde, esta semana será realizada uma série de reuniões das diretorias específicas e entre todos os gestores que integram o comitê. “Vamos estar também em contato com a Defesa Civil e outros órgãos do governo, para que possam colaborar no mapeamento das áreas afetadas e dos alojamentos, além da interlocução com os prefeitos e secretários municipais de saúde”, reforçou Mônica Sampaio.

Psicólogos

Atendendo a uma demanda do governador, a SES também tentará viabilizar atendimento psicológico às pessoas que tiveram que deixar ou que perderam suas casas por conta das chuvas. “A gente vai entrar em contato com os municípios para tentar estabelecer uma parceria, a fim de disponibilizar psicólogos nos alojamentos. Um dos caminhos pode ser a utilização dos profissionais dos Caps [Centro de Atenção Psicossocial], mas antes será preciso discutir com a Diretoria de Saúde Mental”, sugeriu Ana Débora Santana, diretora de Atenção Básica da SES.

Participaram também da reunião, o presidente da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Antônio Carlos Guimarães, os gestores da Atenção Hospitalar e Urgência da SES, Conceição Mendonça e Clóvis França, o diretor do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Francisco Claro, o superintendente do Samu 192 Sergipe, Edvaldo dos Santos, os gestores da Vigilância Sanitária, Rosana Barreto e Márcia Dantas e a diretora de Comunicação da SES, Cristina Sampaio.

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