Huse monta ‘sala de crise’ para emergências no período de chuvas em SE

Diante das análises meteorológicas anunciadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para a capital sergipana e municípios vizinhos, o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) elaborou um plano emergencial para o atendimento das vítimas atingidas pelas fortes chuvas.

A ‘sala de crise’ presidida pela coordenadora administrativa do hospital, Cristiane Prado, é composta de 20 profissionais e inclui médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas e psicólogas, além de técnicos das mais diversas áreas de suporte e manutenção.

A ideia é somar esforços juntamente com a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Secretaria de Estado da Saúde (SES) e demais pastas do Governo de Sergipe, para minimizar o sofrimento daqueles que forem atingidos pelo temporal.

Estratégias

Entre as medidas já adotadas pela força tarefa estão:

– A extensão da lista de insumos (materiais, medicamentos e equipamentos) já utilizados pelo hospital rotineiramente;
– A ampliação de dez leitos monitorados no pronto-socorro adulto, com possibilidade de novas adequações, caso haja necessidade;
– A aquisição de cinco geradores de energia para a adaptação de novos espaços do complexo hospitalar, caso seja necessária a acomodação dos pacientes;
– A criação de uma escala extra de sobreaviso para os profissionais de urgência e emergência;
– O reforço do acolhimento no PS, com a atenção individual de psicólogas e a colaboração das assistentes sociais que ficarão responsáveis pelo apoio e encaminhamento social das famílias;
– A utilização de rádios transmissores para comunicação com a equipe, prevendo assim, a possibilidade de congestionamentos nas linhas telefônicas e/ou queda no sistema de telefonia fixa e móvel;
– A utilização de duas ‘vans’ e um carro de passeio rápido para garantir agilidade no deslocamento dos profissionais de saúde que ficarão de sobreaviso;
– A elaboração de um cadastro único de pacientes atendidos pelo Huse que tenham como procedência enfermidades ou ferimentos provocados pela alteração climática seguida de desmoronamentos ou desabamentos;
– A distribuição de duas caixas de som com microfone nas alas onde os pacientes serão atendidos para que haja um ordenamento no fluxo extraordinário;
– A emissão de boletins diários para a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), que deve acontecer sempre às 9h e às 15h de cada dia.

Todas essas orientações também valem para o serviço de pediatria da Hildete Falcão Batista. Para que o trabalho aconteça em sintonia, o hospital pede a colaboração de todos os profissionais, para que mantenham os celulares sempre ligados e fiquem atentos aos comunicados da direção.