[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

A expansão do Método Canguru entre as equipes multiprofissionais que atuam em maternidades do Estado ganha reforço com a capacitação da primeira turma de tutores iniciada esta semana, no auditório da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. O objetivo é formar multiplicadores especializados na atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso internado nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTINs).
 
Esse curso de tutores para o Método Canguru marca uma nova fase do projeto, formando profissionais de várias áreas da saúde com uma metodologia diferenciada. Trata-se da PBL (Aprendizagem Baseada em Problema), pela qual o próprio aluno busca o saber através do estudo de situações possíveis apresentadas durante a capacitação.
 
“O curso antigo era baseado no ensino tradicional, com palestras e pouca dinâmica. Esse novo método possibilita que o aluno saia mais preparado porque ele mesmo vai procurar buscar o conhecimento através do estudo do que ele ainda não sabe. Com isso, vai construir o aprendizado de forma mais centrada”, explica o pediatra Alex Santana, coordenador do Método Mãe Canguru.
 
Durante a abertura do evento, ocorrida na última segunda-feira, 22, o diretor geral da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Emanuel Messias, destacou a importância da atenção humanizada dentro da unidade de saúde. “Estamos cuidando de pessoas e a melhor maneira é colocar sentimento em tudo o que fazemos. Nesse sentido, a equipe do projeto Canguru vem executando um belo trabalho e fazemos questão de apoiar e incentivar essas ações”, salientou.
 
Certificação
 
O curso de tutores está sendo acompanhado e supervisionado de perto por duas consultoras do Ministério da Saúde, responsáveis pela avaliação e consequente certificação da maternidade Nossa Senhora de Lourdes como referência do método no estado.
 
“Viemos para avaliar o funcionamento e necessidades da maternidade para o desempenho do Método Canguru. Vamos conhecer a área física, as etapas do método, conversar com mães e profissionais, para retratarmos a experiência local e, a partir disso, atuarmos juntos”, esclarece Geisy Lima, pediatra e consultora do Ministério da Saúde.
 
Ela ressalta que o método está tomando um novo fôlego após ter passado por uma avaliação científica. “Agora, com a formação de tutores, vamos resgatar e fortalecer o ‘Canguru’, dentro de uma nova abordagem de aprendizado, com o objetivo maior de contribuir para a redução da mortalidade infantil e neonatal”, resume.
 
Programação

Dentro da programação do curso, que acontece até sexta-feira, 26, a equipe multiprofissional vai assistir a exposições dialogadas e participar de dinâmicas, oficinas e estudo das situações apresentadas, envolvendo assuntos como acolhimento, nutrição da mãe e do bebê, estresse e dor, qualidade do cuidado, além de visitas às maternidades Nossa Senhora de Lourdes e Santa Isabel, em Aracaju.
 
Até maio, serão treinados profissionais que atuam em serviços de neonatologia de 27 maternidades das regiões Norte, Nordeste e da Amazônia Legal, sob a supervisão de 20 consultores do Ministério da Saúde. Em Sergipe, a primeira turma de tutores é formada por profissionais de saúde das maternidades de Capela, Nossa Senhora do Socorro e Nossa Senhora da Glória, além da capital.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.