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Garantir uma assistência mais humanizada para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos objetivos da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). A partir desta perspectiva, a Fundação promoveu na manhã desta quinta-feira, 11, uma oficina sobre humanização da gestão e atenção hospitalar. O evento, que aconteceu no hotel Real Classic, foi aberto pelo diretor-geral da FHS, Emanuel Messias.

“Temos trabalhado de forma acolhedora, quebrando paradigmas. Isso porque temos foco nas pessoas, sejam elas usuárias ou profissionais”, frisou Emanuel. Segundo ele, mesmo com a rotina desgastante dos profissionais, é preciso cuidar de cada um dos pacientes de maneira humanizada.

“Não podemos deixar que a tensão do trabalho nos afaste do usuário. Na saúde, precisamos ter um olhar diferenciado sobre o cidadão. Não podemos deixar que a dor das pessoas passe a ser normalidade. No entanto, isso não se constrói só com os gestores. É preciso que os profissionais que estão na ponta se envolvam”, disse. 

No final da oficina, um grupo de trabalho foi formado para elaborar o curso de humanização, que deve ser realizado em maio. O treinamento vai atingir cerca de 40 profissionais que serão selecionados a partir de alguns pré-requisitos.

Estratégias

Teresa Nobre, que já atuou como consultora do Ministério da Saúde, explicou que a política proposta está de acordo com os princípios do SUS – universalidade, equidade e integralidade. “Ela procura resgatar esses princípios e busca estratégias de recuperar este projeto, que ao longo dos anos foi se distanciando dos objetivos iniciais”, salientou.

A garantia do direito do usuário e a valorização do trabalhador da saúde seriam aspectos mais imediatos desenvolvidos através de uma gestão participativa. Esta gestão envolve o trabalhador, o usuário e o gestor. “A atenção à saúde não pode ser dissociada da gestão da saúde. Com formas democráticas de gestão, é possível instaurar projetos pensados pelos próprios e a comunidade”, opinou Teresa Nobre.

A coordenadora da UTI Neonatal da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Magali Correia, acredita que as unidades assistenciais precisam desenvolver ações nesse sentido. “Na maternidade,  temos traços de uma política de humanização, mas é preciso implementar uma política vasta. Queremos que se estenda não só aos usuários, mas aos funcionários”, reiterou.

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