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Técnicos de diversas instituições ligadas ao Governo de Sergipe participam durante esta quarta-feira, dia 10, de uma avaliação do estágio do Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS). O objetivo é analisar o diagnóstico elaborado por uma empresa de consultoria sobre o Polo Velho Chico, bem como definir estratégias de desenvolvimento turístico para a região. As atividades prevêem ainda discussões sobre ações para a região Costa dos Coqueirais. Para validar o Plano – em data a ser definida – haverá participação da sociedade em audiência pública com todas as partes interessadas.

Para construir o PDITS foi acionada a empresa Technum Consultoria, representada pelo consultor André Cobbe. “Através de oficinas participativas, a consultoria firmou um trabalho conjunto com o poder público e a sociedade. Ministramos essas oficinas, recolhemos dados e fizemos um trabalho técnico de pesquisa, reunindo vários consultores para construir um documento com envolvimento das comunidades nos trabalhos, colocando sua visão e mostrando o que deve ser incorporado como prioridade. O dia de hoje é para apresentação desse diagnóstico e verificar estratégias de desenvolvimento turístico para os pólos”, apontou.

A principal finalidade do Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – como o nome já diz – é orientar o crescimento do turismo em bases sustentáveis, estabelecendo-as para a definição de ações, verificando as prioridades e trabalhando as decisões com o intuito de direcionar investimentos e melhorar a capacidade dos municípios de ter acesso ao mercado turístico. A ideia é fazer com que o Plano beneficie a todo um Polo, e não a cada município ou área urbana.

De acordo com o secretário do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo, Jorge Santana, é preciso que a sociedade participe da definição de aplicação dos investimentos na área turística, a exemplo do que foi feito em dois seminários, um em setembro e outro em novembro de 2009. O primeiro serviu para traçar um diagnóstico estratégico, com levantamento de forças, fragilidades, oportunidades e ameaças constatadas no setor. O segundo, mais consistente, tratou de estratégias e plano de ações.

Investimentos

“O Governo Federal está avançando nos entendimentos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para contratarmos um valor de US$ 100 milhões no Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). Tivemos uma primeira missão com o BID, que nos deixou um dever de casa exaustivo, envolvendo um processo de construção, elaboração e aprovação do PDITS. Quando discutimos recentemente com a Technum sobre esse conteúdo, nos foi apresentada uma versão e sentimos a necessidade de ampliar a discussão para deliberar a aprovação do documento. Esse processo abrange a participação popular, já que é preciso ouvir os interessados para ter a menor chance de erro possível em relação à aplicação desses investimentos”, detalhou Jorge Santana.

Ainda para o secretário, os trabalhos com o PDITS estão sendo feitos de forma cuidadosa, pois os investimentos feitos na área do turismo têm que obter como contrapartida resultados práticos. “É muito fácil gastar esse valor, mas a nossa preocupação é estudarmos ao máximo a aplicação dele, ouvir os interessados com o objetivo de ter maior chance de acertar. É preciso alavancar o turismo, aprofundar estudos e definir um elenco de obras baseado em diagnósticos, estudos técnicos, necessidades e no potencial do estado. É desse estudo que devemos extrair subsídios para saber em que investir”, comentou Santana.

Polo Velho Chico

A região turística do Velho Chico é composta pelos municípios de Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Gararu, Itabi, Nossa Senhora de Lourdes, Canhoba, Amparo do São Francisco, Telha, Cedro de São João, Propriá, Japoatã, Santana do São Francisco, Neópolis, Ilha das Flores, Monte Alegre de Sergipe e Nossa Senhora da Glória. Essas cidades são caracterizadas pelo grande potencial turístico e especialmente pela alta diversidade natural e cultural em pouco espaço territorial, como vegetação, clima, relevo, solo e manifestações culturais.

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