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Uma brincadeira de mau gosto ou mesmo uma agressão verbal pelo telefone pode representar o atraso e até óbito do paciente real que precisa de atendimento médico. Assim define o gerente do Núcleo de Educação Permanente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), Ronei Barbosa. Segundo a Central de Regulação Médica, esses alarmes falsos representam 40% dos chamados mensais.

Dados mostram que, de janeiro a maio deste ano, foram passados 5.984 trotes telefônicos para a base do Samu, localizada no bairro Siqueira Campos, Zona Oeste de Aracaju. Se comparado com o último ano, de junho de 2012 a maio de 2013, foram registrados 42.903 ligações trotes, números que trazem grandes prejuízos tanto para o Estado quanto para os pacientes que, de fato, precisam do serviço médico.

“Além do alto custo para deslocar uma Unidade de Suporte Básico ou Avançado (UTIs móveis) até o local solicitado, o trote provoca o desgaste do profissional regulador e atrasos nos atendimentos reais, o que pode contribuir para o agravamento da doença do paciente e até mesmo ocasionar sua morte”, explica.

Entre as principais pessoas que passam trotes estão às crianças que fazem brincadeiras e adultos que ligam fazendo xingamentos ou denegrindo moralmente as atendentes. “Quando identificamos que um número passou trote para o Samu, cadastramos na nossa central e, da próxima vez que ele ligar, temos o direito de não atendê-lo. Ou seja, uma brincadeira infantil pode manchar o pedido de toda a família. Além disso, o trote é crime passível de punição pela justiça”, alerta o gerente.

Ronei Barbosa fala ainda sobre a importância da explicação correta das informações sobre os sintomas e a localização do paciente. “O primeiro atendimento acontece pelo telefone, até que a ambulância chegue ao local. São detalhes das condições clínicas do paciente como a sua consciência, respiração, antecedentes de saúde e se há sangramento, que vão fazer diferença na abordagem do caso”, orienta.

Para tentar contornar a situação, o Samu 192 Sergipe realiza a campanha ‘Sou Amigo do Samu’, como forma de mostrar à população o funcionamento adequado do serviço de urgência.

“É uma campanha que percorre as escolas, shoppings, praças e exposições onde mostramos como funciona o nosso serviço e ensinamos sobre os prejuízos do trote. Só com a educação, conscientização e apoio da comunidade é que poderemos mudar essa situação”, finaliza.

 

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