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Tribunal de Contas de Sergipe homenageia Marcelo Déda

O Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) inaugurou a Sexta Cultural deste ano com o catálogo e exposição fotográfica “Déda Presente”, com imagens de Janaína Santos e do próprio ex-governador, nesta sexta-feira, 26, no Espaço Cultural Ministro Carlos Ayres Britto, hall de entrada da Corte de Contas. Na ocasião, houve o lançamento das comemorações alusivas ao centenário de nascimento de Manoel Cabral Machado (in memorian) e José Amado Nascimento, conselheiros fundadores do Tribunal, sendo que Cabral foi o primeiro presidente da casa. exposicao

Para o presidente do TCE, Clóvis Barbosa, a homenagem do Tribunal a Marcelo Déda é importante porque ele dignificou a política de Sergipe. “Déda foi um grande amigo do Tribunal de Contas, tanto que recebeu uma medalha da Corte de Contas quando era prefeito de Aracaju. Para mim é mais honroso porque participei com ele de dois momentos históricos da vida política de Sergipe, como procurador geral da Prefeitura de Aracaju e como secretário de Governo”, disse Clóvis, recordando que conheceu o ex-governador quando lecionou aula de História de Cinema no Colégio Estadual Atheneu Sergipense, quando Déda ainda era garoto. “A partir daí começou uma amizade de mais de 40 anos”, completou.

A Sexta Cultural contou ainda com o poeta Wilton Santos de Jesus, da Academia Estanciana de Letras, que interpretou o poema “O lobo”, homenagem de Marcelo Déda ao jornalista Cleomar Brandi. Depois, houve apresentação musical do cantor e compositor Paulo Lobo e banda. 250a0409418aa3d18cc7df005f693ea0

Memória mantida

A viúva do ex-governador e presidente do Instituto Marcelo Déda, Eliane Aquino, acredita que a homenagem do Tribunal ajuda a manter a memória de Marcelo Déda. “É uma forma de respeito ter as imagens dele colocadas aqui e, principalmente, de dar oportunidade para quem quiser e estiver passando vir conhecer essa exposição”, afirmou.

Eliane Aquino disse que a exposição, ao contar um pouco da história de Déda, poderá provocar a curiosidade de saber quem foi o homem Marcelo Déda e porque ficar tão fortemente nos corações dos sergipanos. “O legado que Marcelo Déda nos deixou não é material e nem vai ficar só com a família, mas os sergipanos vão carregar por muitos anos”, observou.

A filha de Déda, Yasmin Barreto, também toca na mesma tecla e expressa a importância de relembrar a história do pai dela. “A exposição está muito bonita. O Tribunal e o presidente Clóvis Barbosa deram uma contribuição muito grande. A iniciativa é positiva para conservar a história e o legado que ele deixou, não só para seus familiares, mas para toda a população sergipana”, disse Yasmin, que é presidente do conselho curador do Instituto Marcelo Déda. 3feaaf314b0e2577f89c05e3fd87325f

Imagens

O catálogo fotográfico que foi republicado para incluir um texto do presidente Clóvis Barbosa, fruto da parceria do TCE com o Instituto Marcelo Déda e Instituto Banese, conta com 30 imagens que mostram momentos marcantes da trajetória do ex-governador, sobretudo, da sua humanidade. “Ele era muito espontâneo. Não recusava nenhum abraço. Não negava nenhum sorriso. Isto eu fazia questão de capturar porque é o que mais valorizava a caminhada dele”, ressaltou a autora do projeto, a repórter fotográfica Janaína Santos.

Ela contou também que o conhecimento do ex-governador sobre cinema e imagem facilitou o entrosamento entre ambos. “Ele se posicionava, mostrava onde estava a imagem e a gente clicava. Bastava olhar pra mim e não precisava dizer nada. E depois quando acabavam os eventos ele perguntava: ‘Cadê aquela foto?'”, recorda, saudosa.

Centenário dos fundadores

A Sexta Cultural foi marcada também pelo início das comemorações do centenário de nascimento dos conselheiros fundadores do TCE, Manoel Cabral Machado (in memorian) e José Amado Nascimento. O presidente Clóvis Barbosa adiantou que haverá várias homenagens para os dois ex-presidentes do Tribunal durante o ano, com documentários e republicações de livros de ambos. “É um ano que muito dignificará o Tribunal de Contas porque são dois ícones”, concluiu Clóvis.

Manoel Cabral Machado Neto, que representou a família de seu avô, agradeceu ao TCE pela homenagem que traz satisfação para os seus familiares. “A alegria é grande porque é proporcional a saudade que a gente tem dele que nos deixou em 2009. Foi-se a pessoa, mas ficou o exemplo, a semente que foi plantada. A semente de sempre trazer entusiasmo em tudo que fazia, e de depois de conversar com ele sair mais agraciado com uma palavra amiga, com a palavra até de instrução”, ressaltou o neto do conselheiro fundador.

Além dos servidores do Tribunal de Contas, participaram do evento o conselheiro Carlos Alberto Sobral; procurador do MP de Contas, João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello; e alguns parentes do ex-governador: desembargador aposentado Cláudio Dinart Déda (irmão), advogada Maria do Carmo (irmã), desembargador Edson Ulices (cunhado), advogado Carlos Alberto Déda (tio) e o diretor superintende do Instituto Banese, Ézio Déda.

Fonte: TCE

Fotos: Cleverton Ribeiro

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